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Resposta à nota publicada pela Moody's, sobre a actualização das pespectivas futuras da notação de crédito de Macau


A “Moody's Investors Service” (adiante designada por "Moody's") anunciou que manteve a notação de crédito de emitente a longo prazo atribuída à Região Administrativa Especial de Macau (adiante designada por “RAEM”) em "Aa3". De acordo com a definição de notação da Moody's, a notação "Aa3" é o quarto nível mais elevado, o que significa que o risco de incumprimento é muito baixo. No entanto, o Governo da RAEM não pode concordar com as perspectivas futuras relativas à RAEM da Moody's, as quais passaram do nível "estáveis" para o nível "negativas".

Tal como salientou o Ministério das Finanças da República Popular da China, a macroeconomia chinesa continuou a recuperar e a progredir, de forma constante, em termos de desenvolvimento de elevada qualidade. A economia chinesa manterá a sua tendência ascendente e a China continuará a ser um importante motor de crescimento estável da economia mundial. O Fundo Monetário Internacional estima que a contribuição da China para o crescimento económico mundial, neste ano, será superior a 30%.

Perspectivando o futuro, a economia da China revela grande capacidade de resistência e elevado potencial de desenvolvimento, sendo que, a longo prazo, os seus fundamentos positivos mantêm-se inalterados

Durante o período de ajustamento económico, o Governo da RAEM continua a adoptar uma gestão orçamental prudente e as suas reservas financeiras e cambiais são abundantes, permitindo oferecer condições à RAEM para confrontar e resistir melhor aos riscos externos. Acresce que o Governo da RAEM não tem encargos com dívidas, e as suas finanças públicas, as receitas e despesas externas e as condições financeiras são sólidas, sendo que a qualidade dos activos e os níveis de capital dos bancos permaneceram em níveis favoráveis.

Com a plena retoma dos intercâmbios de pessoas de Macau com as regiões vizinhas e outras jurisdições do mundo e o regresso gradual da indústria do turismo à sua capacidade normal, verificou-se uma recuperação gradual da economia de Macau, em resultado da retoma da procura externa. Deste modo, nos primeiros três meses, o PIB de Macau cresceu 77,7% em termos reais, quando comparado com o período homólogo do ano passado. Em simultâneo, o Governo da RAEM dará continuidade a uma série de actividades promocionais e publicitárias na área do turismo, a que acresce a implementação ordenada, por parte das concessionárias dos jogos, de diversos planos de investimentos não relacionados com o jogo. Tais condições permitem o reforço efectivo da competitividade internacional de Macau, bem como enriquecer os elementos existentes em Macau, enquanto centro mundial de turismo e lazer.

No início de Novembro deste ano, o Governo da RAEM publicou o texto oficial do “Plano de desenvolvimento da diversificação adequada da economia da Região Administrativa Especial de Macau (2024 – 2028)”, que define claramente a estratégia de desenvolvimento da diversificação adequada da economia “1+4”, que consubstancia o desenvolvimento das quatro principais indústrias de Macau, tais como a indústria de turismo e lazer integrado, conjuntamente com a indústria de “big health”, a indústria financeira moderna, a indústria de tecnologia de ponta, e as indústrias de convenções, exposições e comércio, e de cultura e desporto, de modo a optimizar a estrutura industrial de Macau e a conferir um novo impulso na economia de Macau, alcançando-se assim um crescimento sustentável.

Note-se, aliás, que os estreitos laços económicos entre Macau e o Interior da China constituirão um forte apoio ao seu desenvolvimento a longo prazo. Numa altura em que a economia global enfrenta complexos desafios de múltiplas incertezas, a economia do Interior da China ainda cresceu 5,2%, em termos reais, nos primeiros três trimestres de 2023, o que terá um impacto positivo na procura externa de Macau.

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