Nos últimos dias, a Polícia Judiciária recebeu várias denúncias de lojas que vendemmateriais de construçãoedecoraçãode interior,todas se queixando de uma situação com o mesmomodus operandi, com os lojistas a receber um telefonema feito por uma pessoa que alegava ser pessoal administrativo de uma escola de Macau que queria fazer-lhes uma encomenda de grande quantidade de materiais para decoração de interior, como tapetes, vidros ou fechaduras de portas. Entretanto, por ter uma argumentação entre o fornecedor e a escola, queria fazer outra encomenda de grande quantidade de tinta a um “outro fornecedor” indicado, através dessas lojas, e que estas poderiam ganhar uma comissão.
Quando os lojistas pediram aquela pessoa que fizesse primeiramente o pagamento, esta enviou imagem de um registo de transferência bancária, acrescentando ainda que a transferência bancária precisava de alguns dias para se completar, pedindo-lhes que, por isso, a ajudassem a pagar primeiro. Felizmente nestes casos, os responsáveis das lojas conseguiram notar aspectos suspeitos tendo descoberto ser uma tentativa de burla pelo que, assim, não sofreram qualquer prejuízo.
No ano passado, ocorreram vários casos de burla através da encomenda falsa, tais como encomendas de sopa “Futiaoqiang”, vinho tinto, mobiliário, etc e, recentemente, voltou a acontecer burlas através da encomenda falsa de materiais de construçãoedecoraçãode interior pelo que, o Centro de Coordenação de Combate às Burlas da PJapela novamente a todos os sectores comerciais que estejam atentos quando receberem telefonema deste género e verificarem a veracidade das chamadas por meio de canais confiáveis. A PJ avisa também para terem cuidado antes de fazerem qualquer transferência ou remessa bancária, não deixando qualquer oportunidade aos burlões para cometerem fraude. Caso suspeitem terem sido vítimas de burla ou estarem perante algum outro crime, podem solicitar o apoio e ligarem à linha aberta para consultas sobre a prevenção de burla 8800 7777 ou pela linha de denúncias 993.