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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Março de 2024


Em Março de 2024 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 2,7%, face a Março de 2023. Destaca-se que o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos (-21,2%) registou o decréscimo mais significativo, porém, o volume de negócios dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas cresceu 2,8%. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados baixou 22,4%, em termos anuais. O volume de negócios dos retalhistas entrevistados de todos os tipos de comércio a retalho desceu em termos anuais, salientando-se que o volume de negócios dos produtos cosméticos e de higiene, assim como o dos relógios e joalharia caíram 32,5% e 31,3%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise, ou seja, após os feriados do Ano Novo Lunar, o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração diminuiu 17,2%, face a Fevereiro de 2024. O volume de negócios dos proprietários entrevistados de todos os tipos de restauração baixou em termos mensais, salienta-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses (-26,4%) teve a queda mais notável. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados desceu25,2%, em termos mensais. Realça--se que o volume de negócios do vestuário para adultos, o dos relógios e joalharia, o das mercadorias de armazéns e quinquilharias, e o dos artigos de couro baixaram 33,5%, 32,4%, 26,8% e 24,3%, respectivamente, todavia, o volume de negócios dos automóveis cresceu 27,0%.

Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 37% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Abril do corrente ano caísse em termos mensais. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses atingiu 53%. Por seu turno, cerca de 10% dos proprietários da restauração anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Abril. Relativamente ao comércio a retalho, 29% dos retalhistas entrevistados previram diminuições mensais no volume de negócios para Abril, destacando-se que as proporções dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene, dos vendedores de automóveis, dos retalhistas de relógios e joalharia, assim como dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias foram de 55%, 36%, 35% e 30%, respectivamente. Além disso, cerca de 15% dos retalhistas entrevistados anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Abril.

Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (36,6) e o do ramo do comércio a retalho (42,9) foram ambos inferiores a 50, isto é, tanto os proprietários da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Abril seria mais fraco do que o do mês em análise.

Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos por inferência global. A variação do volume de negócios entre o mês em análise e o mês de comparação pode servir como indicador de referência para o desempenho dos negócios dos ramos da restauração e do comércio a retalho, visto que o inquérito utiliza uma amostra fixa (de comerciantes). O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês em análise. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.