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IAM divulga resultado de investigação específica sobre venda de pratos pré-preparados no mercado: todas as amostras aprovadas

IAM divulga resultado de investigação específica sobre venda de pratos pré-preparados no mercado: todas as amostras aprovadas

O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) realizou uma investigação específica sobre a venda de pratos pré-preparados em Macau e concluiu que todas as amostras passaram no teste, não tendo sido detectada qualquer anomalia. O relatório de investigação foi divulgado hoje (dia 7) no “Fórum de Especialistas em Segurança Alimentar”, tendo sido partilhadas as respectivas informações com os representantes dos departamentos de supervisão da segurança alimentar, especialistas, académicos e operadores do sector alimentar de Guangdong, Hong Kong e Macau que participaram no Fórum, no sentido de ajudar as partes interessadas a conhecer os desenvolvimentos mais recentes do mercado e a situação a nível de supervisão, elevando em conjunto o nível de segurança alimentar.

Nos últimos anos, com a aceleração do ritmo de vida, as características dos pratos pré-preparados, tais como a facilidade de aquecimento e a rapidez de saída das refeições, tornaram-se novos focos de atenção dos consumidores e do sector da restauração, e generalizaram-se gradualmente nos mercados interno e externo. A higiene e a segurança alimentar dos pratos pré-preparados também merecem a nossa atenção. São vários os factores que influenciam a segurança alimentar dos pratos pré-preparados, tais como a contaminação dos ingredientes, a poluição ambiental, a forma de tratamento, a manipulação humana, etc. Com vista a conhecer a situação em termos de segurança alimentar dos pratos pré-preparados à venda em Macau, o IAM recolheu um total de 90 amostras de pratos pré-preparados no mercado, incluindo frango assado no sal, peixe com chucrute, lagosta pequena, entre outros, para proceder à análise dos aditivos alimentares, metais pesados e plastificantes. Tendo em conta as diferentes formas de confecção dos pratos pré-preparados, foram submetidos ao teste de substâncias proibidas e não comestíveis, tais como: vermelho Sudão, Amarelo de metilo, bórax ou ácido bórico. Todas as amostras de pratos pré-preparados foram aprovadas no teste, não se verificando qualquer anormalidade.

Permitir aos consumidores conhecer claramente as observações sobre o consumo de alimentos

O IAM alerta o sector e os cidadãos para que, na escolha de pratos pré-preparados, prestem atenção ao prazo de validade e à integridade da embalagem, e armazenem os mesmos de acordo com as indicações da rotulagem, bem como os aqueçam devidamente ao consumi-los. Além disso, devem estar atentos à existência de plásticos nas embalagens que não sejam adequados ao aquecimento, a fim de evitar o aumento do risco de contaminação por plastificantes nos alimentos devido à operação inadequada. A par disso, os operadores do sector alimentar que produzam ou vendam pratos pré-preparados, para além de cumprirem os requisitos de uma boa produção alimentar, devem prestar atenção à rotulagem clara dos alimentos na embalagem dos produtos, por exemplo, ingredientes alimentares, métodos de conservação, prazo de validade, bem como métodos detalhados de descongelamento e consumo, para que os consumidores possam utilizá-los correctamente. Caso os pratos pré-preparados tenham de ser exportados para outras regiões, devem ter em atenção a legislação do destino de exportação e a regulamentação dos produtos, tratando das respectivas formalidades o mais cedo possível.

Os operadores do sector local que produzem e comercializam pratos pré-preparados podem consultar as "Orientações sobre a utilização e elaboração de pratos pré-preparados pelo sector", lançadas pelo IAM, bem como outras orientações relativas à segurança alimentar. Os pormenores podem ser consultados na página exclusiva das "Orientações para o sector" da Rede de Informação sobre Segurança Alimentar. O IAM irá continuar atento aos riscos de consumo e à situação higiénica dos produtos alimentares em circulação no mercado, salvaguardando a segurança alimentar de Macau. Os resultados do presente estudo já se encontram disponíveis para consulta na rede de Informação sobre Segurança Alimentar (www.foodsafety.gov.mo).

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