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Chefe do Executivo afirma estar empenhado em construir a «Plataforma Sino-Lusófona de Serviços Financeiros», em enriquecer constantemente o conteúdo dos serviços financeiros por ela prestados e em ampliar a sua função

Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, discursa na 2.ª Conferência dos Governadores dos Bancos Centrais e dos Quadros da Área Financeira entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

A 2.ª Conferência dos Governadores dos Bancos Centrais e dos Quadros da Área Financeira entre a China e os Países de Língua Portuguesa arrancou, hoje (23 de Setembro), no Centro Internacional de Convenções da Galaxy Macau. Ao proferir um discurso de boas-vindas, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, disse que no processo da construção da Plataforma Sino-Lusófona, Macau tem tirado pleno partido das suas vantagens próprias para promover o intercâmbio e a cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa nas diversas áreas com resultados frutíferos. Na área financeira, ao longo destes anos, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) tem-se empenhado em construir a «Plataforma Sino-Lusófona de Serviços Financeiros», em enriquecer constantemente o conteúdo dos serviços financeiros por ela prestados e em ampliar a sua função.

A cerimónia de abertura contou com a presença de cerce de 300 individualidades, nomeadamente, o governador do Banco Popular da China, Pan Gongsheng, os governadores dos bancos centrais dos nove Países de Língua Portuguesa, os representantes das cidades irmãs da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e especialistas do sector.

O Chefe do Executivo indicou que Macau e os Países de Língua Portuguesa, unidos por laços históricos, mantêm uma relação estreita e ampla. O Governo Central apoia a construção da RAEM como «Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa», e o «14.º Plano Quinquenal» também consagra de forma clara a ampliação da função de Macau enquanto Plataforma Sino-Lusófona. Ao longo dos últimos anos, o volume das transacções comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa tem vindo a crescer e ultrapassou, conforme mostram os dados estatísticos, os 220 mil milhões de dólares americanos em 2023. Observa-se um crescimento continuado da dimensão da cooperação, com um aprofundamento gradual das suas relações económicas e comerciais proporcionando um grande espaço para o desenvolvimento do papel de Macau enquanto Plataforma Sino-Lusófona.

O Chefe do Executivo afirmou que, no passado mês de Abril, o Governo da RAEM realizou com sucesso em Macau a «6.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau)» com a presença, pela primeira vez em Macau, dos ministros dos nove Países de Língua Portuguesa que assinaram, com a China, o «Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial (2024-2027)», consagrando o planeamento concreto para o reforço da cooperação nas diversas áreas.

Acrescentou que, no seguimento da 1.ª edição da Conferência dos Governadores dos Bancos Centrais e dos Quadros da Área Financeira entre a China e os Países de Língua Portuguesa, realizada pela Autoridade Monetária de Macau em 2019, arrancou, hoje, a 2.ª edição da Conferência que, reúne pela primeira vez os governadores dos bancos centrais da China e dos nove Países de Língua Portuguesa. É mais um grande evento financeiro de nível internacional depois da Conferência Ministerial, que marca ainda mais o papel de Macau enquanto a Plataforma e a sua influência internacional, destacou o mesmo responsável.

O Chefe do Executivo revelou também que esta edição da Conferência será o palco de intercâmbio sobre temas como a cooperação financeira entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o papel de Macau enquanto Plataforma Sino-Lusófona de Serviços Financeiros, e também, será discutida a moeda digital dos bancos centrais que é um tema quente e concita a elevada atenção dos bancos centrais do mundo. Perante a tendência mundial de desenvolvimento da moeda digital dos bancos centrais, a Autoridade Monetária de Macau, contando com o apoio do Banco Popular da China, está a desenvolver em cooperação com o Instituto da Moeda Digital daquele Banco um projecto de investigação e desenvolvimento para criação da Pataca digital de Macau, e pretende realizar uma apresentação pública do sistema protótipo do projecto da Pataca digital de Macau no final deste ano, por ocasião do 25.º aniversário do Retorno de Macau à Pátria. O mesmo referiu que conta com as forças tecnológicas avançadas do País para introduzir no sistema monetário de Macau elementos tecnológicos modernos alinhados com o desenvolvimento da economia digital, em prol das exigências do desenvolvimento a longo prazo da RAEM.

O Chefe do Executivo salientou que sendo uma região administrativa especial sob o princípio «um País, dois sistemas» aplicado pela China, Macau empenha-se em prestar serviços necessários ao intercâmbio amigável e à cooperação de benefícios mútuos entre o Interior da China e os Países de Língua Portuguesa, a desempenhar bem o seu papel enquanto ponte de ligação para auxílio no alargamento da abertura de alto nível do País ao exterior e no aprofundamento da cooperação com os Países de Língua Portuguesa, designadamente em áreas económica, comercial e de investimento em prol de benefícios mútuos.

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