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«Ou-Mun Chi: História Geral de Macau – Geografia» proporciona a Macau forças culturais e históricas para a criação de uma «Base de Intercâmbio»

Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, preside à cerimónia de lançamento da compilação da «Ou-Mun Chi: História Geral de Macau – Geografia».

O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, afirmou, hoje (21 de Outubro), na cerimónia de lançamento da «Ou-Mun Chi: História Geral de Macau – Geografia», que a publicação da compilação da «Ou-Mun Chi: História Geral de Macau – Geografia» proporcionará a Macau forças culturais e históricas, para criar a «Base de Intercâmbio e Cooperação para a Promoção da Coexistência Multicultural, com Predominância da Cultura Chinesa», e que beneficiará a educação, a transmissão da herança cultural, o cultivar do sentido de pertença da população ao País e a Macau, a promoção da tradição do patriotismo e do amor a Macau, com vista a formar as gerações futuras para darem continuidade à causa estável e duradoura de «um país, dois sistemas» de Macau.

A cerimónia de lançamento da «Ou-Mun Chi: História Geral de Macau – Geografia» realizou-se esta tarde, na Universidade de Macau. Na ocasião, o Chefe do Executivo referiu que a compilação da «Ou-Mun Chi: História Geral de Macau» é uma das tarefas culturais mais importantes desde a criação da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Lembrou que a China tem uma tradição historiográfica de compilação e edição de “Chi” (crónicas locais) desde os tempos antigos. Salientou que Macau, uma das regiões importantes da civilização chinesa, já na época do imperador Qianlong da Dinastia Qing, os funcionários que geriam Macau compilaram a «Monografia de Macau», registando claramente a evolução histórica, as características geográficas, a cultura chinesa e ocidental, os costumes populares, as habilidades populares de Macau, enquanto território chinês entre outros. Sublinhou que o valor cultural deste documento e os respectivos conteúdos que transmitem são imensuráveis.

Referiu que pouco depois da implantação da República Popular da China, foi dada grande importância à compilação de “Chi” locais, pelo País. Mencionou que o Gabinete Geral do Conselho de Estado emitiu sucessivamente documentos sobre o reforço da compilação de “Chi” locais, respectivamente em Abril de 1985 e Novembro de 1996. Em Maio de 2006, o Conselho de Estado publicou os Regulamentos sobre o trabalho de compilação de “Chi”, que constituem o regime jurídico desta matéria.

Ho Iat Seng indicou que, após assumir o cargo de Chefe do Executivo do V Governo da RAEM, encomendou à Universidade de Macau a tarefa de coordenar a compilação da «Ou-Mun Chi», integrando-a no segundo plano quinquenal do Governo da RAEM. A «Ou-Mun Chi» entrou na fase de compilação formal em 2022, estando prevista a sua publicação em sete partes: «História Geral e Acontecimentos Marcantes», «Geografia», «Lei e Política», «Economia», «Cultura», «Sociedade» e «Personagens». Registará o desenvolvimento histórico e a situação mais recente de Macau, desde a antiguidade até ao estabelecimento da RAEM, dando continuidade à tradição de compilação e edição de “Chi” locais, de registar de forma objectiva a história e o desenvolvimento de Macau como também de referência política, histórica e de conhecimento da educação antiga, transmissão da herança cultural, intercâmbios culturais e promoção do desenvolvimento económico e social.

A «Ou-Mun Chi: História Geral de Macau – Geografia» publicada hoje é a primeira “Chi” concluída por Macau após a implantação da Nova China, a qual abrange a evolução histórica de Macau, o ambiente natural, as alterações demográficas, o planeamento urbanístico, os transportes, os Serviços Públicos e a proteção do ambiente, entre outros, visando demonstrar de forma abrangente a história e o desenvolvimento de Macau e a sua situação actual. O Chefe do Executivo disse estar convicto de que a publicação da «Ou-Mun Chi: História Geral de Macau – Geografia», por ocasião da celebração de 25 anos do estabelecimento da RAEM e dos 75 anos da implantação da RPC, se reveste de grande importância, demonstrando que o Governo da RAEM valoriza as tradições nacionais e, ao mesmo tempo, dedica-se à aprendizagem e exploração da experiência histórica de Macau.

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