Recentemente, a Polícia Judiciária recebeu informações de várias empresas de Macau, de diversos sectores, relatando haver indivíduos nas redes sociais fazendo-se passar por pessoal das Forças e Serviços de Segurança de Macau. Essas pessoas enviam mensagens nas redes sociais solicitando cotações e, mais tarde, pedem aos comerciantes que encomendem produtos específicos a determinados fornecedores (tais como coroas de flores, vinho tinto ou colchões). Antes de procederem à encomenda, o burlão envia uma captura de tela falsa de remessa bancária, alegando ter já efectuado o pagamento integral da mercadoria, enganando assim o comerciante para que pague um avanço ao falso fornecedor. No entanto, os comerciantes envolvidos reconheceram a tempo estarem perante uma situação de burla e evitaram ser enganados.
Este esquema de fraude de encomendas voltou a ocorrer em meados de Novembro tendo causado prejuízos a várias lojas. Como todos os sectores estão vulneráveis a esta prática de burla, o Centro de Coordenação de Combate à Burla da PJ faz novamente um apelo veemente:
- Se receber uma chamada telefónica de alguém afirmando ser representante de alguma entidade e solicitando a realização de uma transacção, é fundamental que verifique primeiro a autenticidade da pessoa entrando em contacto com a entidade em causa;
- Os comerciantes devem evitar apressar a conclusão de transacções e negligenciar a prevenção, particularmente quando receberem qualquer imagem de tela de remessa; é essencial verificar se os valores foram efectivamente creditados;
- Compartilhem activamente as informações contra burla nos vossos círculos profissionais; ajudem-se mutuamente e colaborem na criação de uma rede de defesa contra as fraudes;
- Caso haja dúvidas, deve-se usar a Aplicação Móvel “Anti-Fraude” da PJ para verificar o índice de risco, ou pedir ajuda à PJ através da linha aberta para prevenção de fraudes, nº 8800 7777 ou através da linha aberta 993.