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Comemorações do Aniversário da PSP Visita dos Órgãos de Comunicação Social ao Grupo de Intervenção da Unidade Táctica de Intervenção da Polícia


Na ocasião das Comemorações do 320o. Aniversário do CPSP, esta Polícia organizou uma série de actividades para celebração do evento. Além da realização das “Portas Abertas ao Público” e do jantar de confraternização, foi programada no dia 10 de Março, pelas 10H30, uma visita ao Grupo de Intervenção da Unidade Táctica de Intervenção da Polícia dos Órgãos de Comunicação Social, onde foi apresentado sobre as funções do Grupo de Intervenção, bem como uma exposição de equipamentos e materiais, demonstração de formações de anti-motim, etc. Deseja esta Polícia, que, mediante esta visita possa aumentar a transparência de funções desta Polícia e dar a conhecer aos cidadãos sobre o Grupo de Intervenção da UTIP. A Unidade Táctica de Intervenção da Polícia foi criada efectivamente em 1979 e, naqueles primeiros tempos, era apenas formada com uma equipa de 22 elementos, que prestavam o apoio logístico em situações de emergência. Após uma contínua evolução e desenvolvimento ao longo dos tempos, a UTIP é hoje uma unidade de apoio policial com mais de 600 efectivos e composta por seis especialidades, incluindo o Grupo de Intervenção, Grupo de Operações Especiais, Grupo de Protecção de Altas Entidades e Instalações Importantes, Pelotão Cinotécnico, Secção de Inactivação de Engenhos Explosivos Improvisados e Grupo de Buscas e Segurança. O Grupo de Intervenção é responsável por várias funções e efectivamente organizado com o maior número agentes da UTIP. É organicamente subdivida em três Grupos de Intervenção (compreendido por dois pelotões cada) e um Grupo de Apoio constituído por mais de 300 elementos, o que corresponde a metade do número total de agentes efectivos da Unidade Táctica de Intervenção da Polícia. Só pela designação, fácilmente nos leva a conhecer do que se trata do “Grupo de Intervenção”, mas na realidade, muitas outras tarefas cabem ao grupo, tais como podemos classificá-las por : 1. Missão diária O Grupo de Intervenção assume as funcões de patrulhamento motorizado, policiamento de áreas comerciais e turísticas, guarda e vigilância de instalações importantes do governo, e entre outras, reforça a força policial na cidade e presta apoio a serviços e a outras subunidades da Polícia, quando assim for necessário. Entretanto, também é responsável pela guarda de honra (dois pelotões do Grupo de Intervenção) do içar da bandeira na Praça de Flor de Lótus, em cerimónias de principais festividades comemorativas de Macau, nomeadamente, no Dia da Implantação da República Popular da China e no Dia Comemorativo do Estabelecimento da RAEM. O içar e arriar da bandeira também é efectuado, diáriamente às 08H00 e às 18H00, na Praça de Flor de Lótus, pelo Grupo de Apoio. 2. Missões Especiais
Além do policiamento diário, o Grupo de Intervenção também participa nas várias operações conjuntas, como por exemplo, na prevenção e combate da contratação de trabalhadores ilegais, colabora nas fiscalizações conjuntas da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais em obras de construção, e nas acções policiais de combate da criminalidade, coopera nas fiscalizações conjuntas da Polícia Judiciária em estabelecimentos de diversões, sob a orientação dos Serviços de Polícia Unitários. As operações de contra crimes, combate ao excesso de permanência de estrangeiros e de imigrantes ilegais, também são acções policiais periodicamente realizadas em várias partes da cidade por elementos do grupo. Também cabe ao Grupo de Intervenção, o serviço de escolta de determinados reclusos, de artigos e materiais de grande valor (como por exemplo, classificados como artigos do património nacional) e de entidades importantes. 3. Actividades em massas
Compete ao Grupo de Intervenção, o controlo de multidões, orientação e encaminhamento do público nos eventos e festividades de larga envergadura, dispersar e evacuar aglomerações e prestar apoio na manutenção da ordem do trânsito mas vias e arredores do local, com vista de garantir a ordem do evento e a segurança de cidadãos e turistas. 4. Situações de emergência e inopinadas
O Grupo de Intervenção pronto para actuar nas tempestades tropicais, nas situações de calamidade e em acidentes graves. Intervém também para prestar apoio em bloqueios, isolamento, dispersão de pessoas, efectuar revistas e buscas em determinadas áreas ou zonas. Entretudo, por força maior é sempre chamado para actuar em casos relativamente graves, nomeadamente roubos ou incidentes que envolvem armas de fogo, ou realizar buscas de em locais e zonas perigosas, a fim de garantir a segurança e bem do cidadão. Além disso, o Grupo de Intervenção está capacitado para, em casos de desordem, distúrbios e grandes perturbações em eventos, situações que pôem em causa a ordem pública, intervir no controlo de desordeiros para a reposição da ordem do local. 5. Treinos diários
É programado, anualmente, treinos de aptidão física e de aperfeiçoamento de conhecimentos profissionais aos elementos do Grupo de Intervenção, como forma de garantir o óptimo estado do pessoal e manter o espírito de grupo, aptos para o desempenho das tarefas a serem incumbidas. São submetidos a treinos ou testes que simulam as variadas situações comuns e reais, são sujeitos a confrontos e cenas que possam acontecer durante o cumprimento da missão, como por exemplo, são submetidos a experiências do gás lacrimogéneo, vencer os seus receios e dar a conhecer sobre a realidade, psicologica e fisiologicamente preparados para enfrentarem as variadas mudanças ambientais. Quanto ao uso da arma, devem dominar completamente das técnicas de tiro e, bem como também, atingir os rigorosos requisitos e formas de manejar com a arma. O Grupo de Intervenção tem sempre mantido boas e estreitas relações a PTU (Police Tactical Unit) da Polícia de Hong Kong. São anualmente nomeados elementos do Grupo de Intervenção para a frequência de Cursos na Polícia de HK, com duração de 1 mês, aproveitando oportunidades para as trocas de experiências e opiniões sobre o policiamento, as novas técnicas, equipamentos e materiais policiais, entre os elementos de ambas as Polícias e outras entidades e serviços congéneres da China, Coreia do Sul e Singapura, no intuito de uniformizar as técnicas profissionais do grupo com as técnicas internacionais, garantindo a constante progressão do grupo. Esta Polícia tem vindo a organizar anualmente o “Curso de Resposta da Polícia de Choque” para os agentes policiais subordinados de outras várias subunidades e departamentos, a fim de aperfeiçoar os conhecimentos sobre as técnicas e tácticas de policiamento, para além dos serviços de rotina e de policiamento diário. São administradas no curso, a gestão de multidões, desenvolvimento de conhecimentos sobre armas, técnicas de tiro, aplicação de tácticas,etc., um conjunto de instruções que contribuem para o melhor desempenho de funções dos agentes policiais em diversos postos de trabalho da Polícia, bem como também, servirem-se para formações de equipas de reserva, forças amigas ao Grupo de Intervenção, quando assim forem necessárias. Face ao rápido desenvolvimento da sociedade, as necessidades dos cidadãos no âmbito da segurança têm vindo a aumentar, a complexidade de acções policiais são cada vez maiores, pelo que, o Grupo de Intervenção da Unidade Táctica de Intervenção da Polícia, como sempre, terá que continuar com a optimização dos serviços de policiamento, para o bem cumprir da sua missão e a protecção dos bens do cidadão, enfrentando os desafios com coragem, disciplina e técnica, e por fim, no fundo com o espírito de solidariedade, união e entre-ajuda.

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