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GDSE divulga dados sobre combustíveis e tarifas de electricidade relativos ao 4.º trimestre


Em resposta às exigências do público e com o intuito de tornar a informação mais transparente, o Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético (GDSE) aproveita a oportunidade da entrada em vigor do contrato de concessão de electricidade para publicar, periodicamente, os dados sobre os preços da electricidade, os preços dos diversos combustíveis, as emissões provenientes da produção de electricidade, os índices de qualidade de serviço e sobre as falhas de energia, para que a população possa, conjuntamente, fiscalizar e também para melhorar a fiscalização da qualidade de todos os serviços e dos preços no âmbito da energia. Estes dados serão colocados na página electrónica do GDSE e, ao mesmo tempo, serão divulgados, em síntese, junto da população através dos meios de comunicação social. Todos os interessados poderão consultar os dados através da página ou dos media. De acordo com os dados estatísticos do GDSE, referentes ao quarto trimestre de 2010, o consumo total de energia eléctrica do quarto trimestre foi de 862,53 GWh, (não incluindo o consumo próprio da Central da CIRS nem a produção de electricidade das instalações privadas - idem abaixo), representando um aumento de 1,32% em relação ao mesmo período do ano passado. Como o volume de produção de gás natural subiu, o volume de importação de energia eléctrica do Continente Chinês diminuiu 11,42% relativamente ao ano passado, sendo de 603,34 GWh, enquanto a produção de electricidade local (traduz o volume de energia eléctrica produzida pelas centrais eléctricas locais - idem abaixo) foi de 234,55 GWh, tendo aumentado 59,72%, comparativamente ao período homólogo de 2009. Comparando as mudanças no fornecimento de electricidade, a aquisição de energia eléctrica importada do Continente Chinês representou 69,95% do consumo total de energia eléctrica, tendo diminuído 10,06% comparativamente a igual período do ano anterior; a produção de energia eléctrica local representou 27,19%, tendo aumentado 9,940% relativamente a igual período do ano anterior. Em 2010, a energia eléctrica, importada e produzida, foi de 73,16% e 24,37%, respectivamente, aumentando 12,22% e 12,59%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. A diminuição da produção de energia eléctrica deveu-se ao aumento do custo dos combustíveis pesados. Como a produção de energia eléctrica foi influenciada pelos trabalhos de inspecção e reparação realizados anualmente pela CEM, o volume de produção de energia eléctrica através do gás natural diminui 24.51%, comparativamente ao terceiro trimestre, mas aumentou 78,76% em relação ao mesmo período do ano passado, tendo atingido 168,37 GWh, representando 71,77% da produção de energia eléctrica local. Do mesmo modo, a produção de energia eléctrica através de combustíveis pesados diminuiu 44,39% relativamente ao terceiro trimestre e aumentou 25,68%, em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo de 66,21 GWh, representando apenas 28,23% da produção de energia eléctrica local. No aspecto dos custos e receitas da venda de electricidade, o aumento do preço do petróleo bruto a nível internacional influenciou o custo médio global da electricidade no quarto trimestre, que foi de 0,730 patacas/kWh, representando um aumento de 0,97% comparativamente ao terceiro trimestre e um aumento de 2,53% em relação a igual período do ano passado. Entre esse custo, o preço médio da aquisição de energia eléctrica foi de 0,732 patacas/kWh, a produção de electricidade através de combustíveis pesados foi de 0,826 patacas/kWh e a produção de electricidade através de gás natural foi de 0,685 patacas/kWh. O custo dos combustíveis não inclui outros custos operacionais, os custos de manutenção e o retorno sobre o investimento. No primeiro trimestre de 2011, o factor de ajustamento das tarifas mantém-se no nível do quarto trimestre de 2010, sendo de 0,31 patacas/kWh. Tendo em consideração os constrangimentos do cidadão comum e das pequenas e médias empresas, o factor de ajustamento das tarifas foi reduzido, a título especial, para o Grupo A, sendo cada kWh a 0,28 patacas; para os outros grupos, contudo, seguiu-se o cálculo real, sendo cada kWh a 0,31 patacas. Ainda relativamente ao 4.º trimestre, e agora aos preços médios dos combustíveis, tomando como referência as tendências do preço de mercado do fornecimento de petróleo da vizinha Singapura, o preço médio de venda a retalho da gasolina sem chumbo em Macau (segundo cálculo da média diária – idem abaixo) foi de 10,10 patacas por litro - mais 0,58 patacas do que no trimestre anterior; o preço médio do spot price de Singapura também aumentou 0,58 patacas face ao trimestre precedente. O preço médio de venda a retalho do gasóleo para veículos foi de 10,96 patacas por litro - subiu 0,48 patacas em relação ao trimestre passado; o preço médio do spot price de Singapura aumentou 0,55 patacas relativamente ao último trimestre. O preço médio de venda a retalho do GPL foi de 12,95 patacas/kg - aumentou 0,76 patacas relativamente ao trimestre antecedente; o preço médio do spot price de Singapura aumentou 1,79 patacas em relação ao trimestre antecedente. Além disso, os preços por grosso dos produtos derivados do petróleo estão também, gradualmente, a subir, na China Continental, por motivo da subida do preço do petróleo a nível internacional. De acordo com notícia do Instituto de Investigação de Energia da Comissão para o Desenvolvimento e Reforma da China, o preço por grosso da gasolina sem chumbo (“國III 97號”), em Fevereiro, na província de Guangdong, foi de 8,5 – 8,6 remimbis por litro, equivalente a 10,4 – 10,5 patacas. Em 2010, registaram-se, ao todo, 50 falhas da rede eléctrica de média tensão, o que equivale a uma redução de 2% relativamente a 2009. De entre os diferentes tipos de incidentes, 26 falhas foram causadas por motivos de destruição externa / força maior, representando 52,00%; 24 deveram-se a interrupções das unidades geradoras, representando 48,00% do total, totalizando a duração das interrupções 17,24 horas, o que equivale a uma redução de 28,97% relativamente a 2009; o número de utentes afectados foi de 42,960 - menos 47,00%. A CEM tem de indemnizar, ao todo, 25,841.94 patacas, aos utentes afectados, de acordo com o estipulado no contrato de concessão.



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