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Os Serviços de Saúde acompanham com atenção os casos relacionados com vacinas infantis no Japão


Relativamente à notícia divulgada nos últimos dias de que o Governo do Japão necessitava de suspender a utilização de dois tipos de vacinas infantis devido à ocorrência de casos mortais de crianças após estas terem sido vacinadas, os Serviços de Saúde conseguiram contactar com os serviços governamentais do Japão responsáveis pela área da saúde e os dois laboratórios em causa. De acordo com as informações obtidas, as medidas tomadas pelo Governo do Japão têm finalidade preventiva, não existindo por enquanto qualquer prova de que os referidos casos de morte estão relacionados com as vacinas. Actualmente, com excepção do Japão, nenhuma região ou país tomou medidas similares. De acordo com as informações disponíveis, as vacinas administradas às crianças japonesas em causa incluem a vacina pneumocócica conjugada 7-valente“Prevenar”, produzida pelo laboratório Pfizer dos E.U.A., a vacina contra haemophilus influenza tipo b “ActHIB”, produzida pelo laboratório francês Sanofi e mais outras vacinas.
Os Serviços de Saúde manifestam que a vacina pneumocócica e a vacina contra haemophilus influenza tipo b estão incluídas no Programa de Vacinação de Macau. Todavia, quanto à vacina pneumocócica, Macau já alterou a administração de Prevenar-13, enquanto que em relação à vacina contra haemophilus influenza tipo b, o lote não é o mesmo do utilizado no Japão, razão pela qual, embora Macau utilize vacinas similares, como o tipo ou o lote é diferente dos utilizados no Japão, os Serviços de Saúde apelam aos pais para não se preocuparem excessivamente. Desde a criação do mecanismo de notificação de casos adversos pós-vacinação no ano de 2000 pelos Serviços de Saúde, os trabalhadores de saúde têm que relatar os casos adversos pós vacinação que verificam. Até ao momento, não foi recebida qualquer notificação de casos adversos graves relacionados com as duas vacinas supracitadas. Os Serviços de Saúde manter-se-ão em contacto com a Organização Mundial de Saúde e com os serviços de saúde do país em causa, no sentido de acompanharem estreitamente os casos. Em simultâneo, aconselham os pais que, em caso de verificação de reacções anormais nos filhos depois de estes serem submetidos à vacinação, devem recorrer de imediato aos profissionais de saúde que, por sua vez, se suspeitarem que as reacções pós vacinação manifestadas pelas crianças são anormais, devem comunicar os casos aos Serviços de Saúde o mais rápido possível.
Ambos, o pneumococo e haemophilus influenza tipo b, são patógenos comuns de meningite, pneumonia, sepse e otite média nos recéns-nascidos e nas crianças de pouca idade. Há cerca de dez anos que a vacina pneumocócica tem sido vulgarmente utilizada nas regiões tais como América do Norte e Europa Ocidental e a vacina contra haemophilus influenza tipo b entrou em uso há cerca de 20 anos, tendo ambas excelentes registos a nível de segurança.
Com respeito ao erro verificado na região vizinha de distribuir de novo as vacinas abatidas para administração, os Serviços de Saúde obtiveram confirmação do fornecedor que não proporcionou as vacinas em causa a Macau. Para além disso, os Serviços de Saúde sublinham que quanto à temperatura de conservação das vacinas, as exigências são rigorosas e temperatura excessivamente alta ou baixa pode invalidar a vacina. De acordo com as leis vigentes de Macau, só as farmácias ou instituições médicas com farmacêuticos específicos responsáveis pelo seu controlo é que podem armazenar as vacinas, não competindo às clínicas gerais a sua reserva.



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