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Acordo-Quadro promove o desenvolvimento sustentável de Macau


O Chefe do Executivo da RAEM, Chui Sai On e o governador da Província de Guangdong, Huang Huahua tiveram, hoje (6 de Março), um encontro com os órgãos de comunicação social após a cerimónia da assinatura do Acordo-Quadro. Em primeiro lugar, o governador da Província de Guangdong fez uma breve apresentação sobre o processo da elaboração e o assunto principal do Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau. Huang Huahua indicou que o Acordo-Quadro, constituido por oito capítulos e 38 artigos, engloba a cooperação económica, social, cultural e vida quotidiana, e outras áreas, entre Guangdong e Macau, clarificando a posição, os princípios fundamentais e objectivos principais da cooperação entre estas duas regiões, a cooperação no desenvolvimento da Ilha da Montanha (Ilha de Hengqin), o desenvolvimento coordenado das indústrias, as Infra-estruturas e facilidades alfandegárias, os serviços públicos sociais e planos de cooperação regional. Chui Sai On acrescentou que a assinatura do Acordo-Quadro é favorável ao desenvolvimento de Macau, desigadamente como um centro de lazer e de turismo a nível internacional, a concretiação de projectos piloto, a diversificação da economia e o desenvolvimento sustentável. Ao ser interpelado pela comunicação social, Chui Sai On indicou que a construção de uma zona de cooperação industrial, com cinco quilómetros quadrados na Ilha da Montanha (Ilha de Hengqin), vai contribuir para se dar mais um passo no desenvolvimento de diferentes indústrias, cujos trabalhos serão definidos na reunião entre Guangdong e Macau, a realizar no próximo mês. Adiantando que a primeira etapa será o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa e a segunda a zona criativa e cultural, sendo o início da diversificação da economia de Macau. Referiu que, nos próximos cinco anos, Macau e Guangdong vão empenhar-se em desenvolver a Ilha da Montanha (Ilha de Hengqin) e a seguir a zona de Nansha em Cantão, uma vez que segundo as Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas, Nansha é também uma zona de desenvolvimento conjunto de Guangdong e Macau, matéria que também será analisada na reunião do próximo mês. A Ilha da Montanha (Ilha de Hengqin) e Nansha abrem novos horizontes e oportunidades de desenvolvimento para Macau, e que são a primeira e a segunda etapa de apoio do Governo Central à RAEM, no âmbito da diversificação económica, concretização de projectos-piloto e de um desenvolvimento melhor. Quanto à construção de Macau como um centro internacional de turismo e lazer, Chui Sai On apontou que Macau é, principalmente, uma cidade turística, que na última década conseguiu alcançar certos avanços. Todavia, lembrou que para se tornar no tal centro, ainda há muitos trabalhos a fazer, considerando que, através deste Acordo-Quadro, haverá um espaço maior de desenvolvimento para o território, para além de reforçar as infra-estruturas, elevar a qualidade de serviços e projectos globais, no sentido de atrair passageiros a Macau como destino turístico. Chui Sai On recordou ainda que, na década 90, foi criado um mecanismo de promoção turística entre Guangdong, Hong Kong e Macau, no sentido de as três partes desenvolverem a região como um destino turístico de nível internacional. Disse que o governo acredita que vai em lançar, ainda este ano, uma série de medidas de promoção turística, destinada, especialmente, aos países lusófonos, Europa e Estados Unidos. Revelou também que Macau vai cooperar com Guangdong na criação de uma unidade de formação turística, no sentido de elevar a qualidade dos serviços. Por sua vez, Huang Huahua referiu à comunicação social que o Acordo-Quadro define a construção de uma zona de cooperação industrial na Ilha da Montanha (Ilha de Hengqin), a qual inclui o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa, uma zona de turismo e lazer, uma zona criativa e cultural e outra de negócios. Considerando que a referida Ilha já se tornou numa importante plataforma de cooperação para Guangdong e Macau. Revelou ainda que os serviços nacionais competentes estão analisar a gestão separada e a fiscalização alfandegária na Ilha da Montanha.



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