Vamos permanecer de olhos bem abertos, encantados pelas novas emoções de A Bela Adormecida, uma releitura da icónica partitura de Tchaikovsky transportada para o nosso tempo pelo Ballet da Ópera de Lyon. Reinventada pelo inovador coreógrafo espanhol Marcos Morau, esta produção leva à cena um poderoso elenco que irrompe pela aparente simplicidade do cenário. Inspirado neste incontornável conto de fadas, o ballet utiliza uma paleta de mecanismos teatrais para criar um universo meticuloso, povoado por figuras misteriosas e imagens etéreas. Entre ilusão e realidade, mergulhando numa mescla de texturas geométricas e orgânicas, esta narrativa emocional distorce o imaginário colectivo, condensando uma história eterna, ampliando-a ao tempo presente. O coreógrafo arrisca questionar, perguntando-se o que iria a princesa Aurora sentir se acordasse do seu longo sono no mundo actual?
Com uma carreira prolífica em solo europeu, Morau tem sido distinguido com inúmeros prémios e trabalhado com diversas companhias. Associando a dança a outras artes de palco, as suas criações valeram-lhe convites para os palcos e festivais de vários continentes.
Com um vasto repertório, sempre no trilho de novos territórios criativos, o Ballet da Ópera de Lyon está de volta, 19 anos após a última visita. Sendo esta produção parte crucial desse rico percurso artístico, disfrutemos deste momento em que o partilham connosco!
Coreografia e Encenação: Marcos Morau
Cenografia: Max Glaenzel
Dramaturgia: Roberto Fratini
Figurinos: Silvia Delagneau
Música: P. I. Tchaikovsky e Juan Cristóbal Saavedra
Aproximadamente 1 hora e 30 minutos, sem intervalo
Interdito a menores de 13 anos
A Bela Adormecida
Conteúdo fornecido por: Instituto Cultural (IC)
Última actualização: 2024-05-23 21:44
Há algo de errado com esta página?