A fuga de água ocorrida numa conduta de descarga da Estação de Tratamento de Águas Residuais da Península de Macau (ETAR), requer as reparações necessárias e urgentes para que a situação volte à normalidade com a maior brevidade possível, evitando o posterior agravamento desta. De acordo com a avaliação da situação efectuada, a localização da conduta em causa coincide com a última secção do tratamento das águas e, sendo esta a única conduta que existe na ETAR, consequentemente o funcionamento da Estação vai ser afectado e suspendido temporariamente por um período de cerca de 8 horas. No decurso dos trabalhos de reparação, os serviços públicos envolvidos irão proceder a uma estreita coordenação e ao devido acompanhamento da situação.
A ETAR, situada na Zona da Areia Preta, responsável pelo tratamento das águas residuais produzidas pela maior parte da Península desde 1995, constatou muito recentemente a ocorrência de uma fuga de água numa conduta de descarga. Nesse sentido, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), em colaboração com o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas e com o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), tendo equacionado e ponderado os factores que poderiam eventualmente afectar o ambiente em redor das zonas costeiras, tais como, a duração das obras de reparação, as marés, o volume das águas residuais, o ponto de descarga, entre outros, decidiram em conjunto iniciar as necessárias obras de reparação no próximo dia 27 de Novembro, entre as 9h00 e as 17h00, visto ser esta a solução encontrada e causadora de menor impacto ao ambiente.
A DSPA, em colaboração com o IACM, procederá assim à suspensão temporária do funcionamento da ETAR e de alguns postos de bomba de água localizados na Península, para que a entidade responsável pelas obras possa concluir com a maior brevidade possível os trabalhos de reparação, cujo tempo de duração previsto é de 8 horas. Deste modo, as águas residuais produzidas na Península durante o período em que decorrem as obras passam a ser transbordadas pelas redes de esgoto até às águas costeiras.
É assegurado no entanto, relativamente à qualidade das águas costeiras, que os respectivos serviços públicos irão manter uma comunicação de forma estreita e uma contínua monitorização da qualidade dessas águas na eventualidade de uma qualquer alteração do ambiente em redor. Para mais informações, os cidadãos podem telefonar para a linha ambiental da DSPA (28762626).
