O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao terceiro trimestre de 2014 atingiu o montante de 15,82 mil milhões de Patacas, tendo baixado 3% em relação aos 16,38 mil milhões de Patacas revistos do segundo trimestre de 2014. Em termos de negócios realizados no trimestre de referência, destaca-se que os relógios e joalharia (4,11 mil milhões de Patacas) representaram 26% do total, seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (17%), os artigos de couro (9%), o vestuário para adultos (9%), as mercadorias de supermercados (7%) e os automóveis (6%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor de vendas do comércio a retalho no trimestre em análise desceu 1%, em termos anuais. Realça-se que ocorreram decréscimos significativos nas vendas de: relógios e joalharia (-15%); artigos de couro (-12%) e automóveis (-11%). Em contrapartida, o valor de vendas de alimentos/doces chineses, calçado e electrodomésticos aumentou, notavelmente, 45%, 39% e 28%, respectivamente, em termos anuais. O valor de vendas do comércio a retalho nos três primeiros trimestres de 2014 atingiu o montante de 50,56 mil milhões de Patacas, ascendeu 6%, em relação ao período homólogo do ano anterior. As vendas de relógios e joalharia e de mercadorias de armazéns e quinquilharias cifraram-se em 13,65 mil milhões e 8,62 mil milhões de Patacas, representando 27% e 17% do total, respectivamente. No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho desceu 2%, em termos anuais, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Salienta-se que os decréscimos mais elevados ocorreram no volume de vendas de: produtos do mar secos (-27%); mobiliário e artigos de iluminação (-19%); relógios e joalharia (-14%); artigos de couro (-14%) e automóveis (-13%). Pelo contrário, o volume de vendas do calçado (+41%) e dos alimentos/doces chineses (+38%) elevou-se, substancialmente, em termos anuais. No terceiro trimestre deste ano o volume de vendas do comércio a retalho reduziu-se 3%, em termos trimestrais. Verificaram-se decréscimos notáveis no volume de vendas de: produtos do mar secos (-42%); automóveis (-18%) e combustíveis para uso doméstico (-18%). No entanto, o volume de vendas dos combustíveis para veículos a motor aumentou 13%, em termos trimestrais. O volume de vendas do comércio a retalho nos três primeiros trimestres deste ano subiu 7%, em termos anuais. Verificou-se no trimestre em análise que 52% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve e aumentou, relativamente ao segundo trimestre de 2014, destacando-se que esta percentagem baixou 1 ponto percentual, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 48% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 19% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que cerca de 63% e 18% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Quanto ao volume de existências, cerca de 71% dos responsáveis pelos estabelecimentos expressaram que no trimestre de referência o nível deste volume manteve-se semelhante, em relação ao registado no trimestre homólogo de 2013, enquanto que 18% dos responsáveis indicaram que o nível do volume de existências diminuiu. Relativamente ao terceiro trimestre cerca de 27% e 54% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no quarto trimestre do corrente ano, aumentos e estabilizações no volume de vendas, assim como 19% e 8% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 26% e 66% dos responsáveis pelos estabelecimentos predizem vir a obter no próximo trimestre, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.
