O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho no ano de 2014 atingiu 67,66 mil milhões de Patacas, aumentou 1%, em termos anuais. Analisando o valor das vendas, destaca-se que as vendas de relógios e joalharia se cifraram em 18,14 mil milhões de Patacas (27% do total) e as de mercadorias de armazéns e quinquilharias situaram-se em 9,92 mil milhões de Patacas (15% do total). O volume do comércio a retalho no ano de 2014 aumentou 1%, em termos anuais. Salienta-se que os acréscimos mais elevados ocorreram no volume de venda de: electrodomésticos (+34%); motociclos e suas peças e acessórios (+30%) e alimentos/doces chineses (+24%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao quarto trimestre de 2014 atingiu 17,04 mil milhões de Patacas, aumentou 8% em relação aos 15,82 mil milhões de Patacas, montante revisto do terceiro trimestre de 2014. Em termos de negócios realizados no trimestre de referência, destaca-se que os relógios e joalharia (4,40 mil milhões de Patacas) representaram 26% do total, seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (12%), o vestuário para adultos (11%), os artigos de couro (11%), os automóveis (6%) e as mercadorias de supermercados (6%). O valor de vendas do comércio a retalho no trimestre em análise desceu 8%, em termos anuais. Realça-se que ocorreram decréscimos significativos nas vendas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-23%) e relógios e joalharia (-21%). Em contrapartida, o valor das vendas de alimentos/doces chineses e electrodomésticos elevou-se 24% e 21%, respectivamente, em termos anuais. No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho aumentou 4%, em termos trimestrais, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Destaca-se que o volume de vendas do mobiliário e artigos de iluminação e produtos cosméticos e de higiene cresceu 62% e 31%, respectivamente. No entanto, o volume de vendas de mercadorias de armazéns e quinquilharias desceu notavelmente 31%, em termos trimestrais. No quarto trimestre de 2014 o volume de vendas do comércio a retalho desceu 11%, em termos anuais. Salienta-se que os decréscimos mais elevados ocorreram no volume de vendas de: mercadorias de armazéns e quinquilharias (-37%); vestuário para adultos (-22%); produtos do mar secos (-22%) e relógios e joalharia (-19%). Pelo contrário, o volume de vendas de: mobiliário e artigos de iluminação; electrodomésticos e alimentos/doces chineses expandiu-se 51%, 24% e 22%, respectivamente, em termos anuais. Verificou-se no trimestre em análise que 53% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve e aumentou, relativamente ao terceiro trimestre de 2014, destacando-se que esta percentagem subiu 1 ponto percentual, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 47% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 23% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que cerca de 67% e 10% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Quanto ao volume de existências, cerca de 68% dos responsáveis pelos estabelecimentos expressaram que no trimestre de referência o nível deste volume manteve-se semelhante, em relação ao registado no trimestre homólogo de 2013, enquanto que 19% dos responsáveis indicaram que o nível do volume de existências diminuiu. Relativamente ao quarto trimestre de 2014 cerca de 24% e 44% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no primeiro trimestre de 2015, aumentos e estabilizações no volume de vendas, respectivamente, assim como 32% e 16% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 20% e 64% dos responsáveis pelos estabelecimentos predizem vir a obter no próximo trimestre, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.
