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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 2º trimestre de 2017


O volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao segundo trimestre de 2017 cifrou-se num total de 14,48 mil milhões de Patacas, aumentando 10,1% face ao segundo trimestre de 2016, porém, caindo 12,2% em relação a 16,50 mil milhões de Patacas, montante revisto do primeiro trimestre de 2017. O volume de negócios de relógios e joalharia representou 22,0% do total, seguindo-se os volumes de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (14,8%), de vestuário para adultos (12,1%), de artigos de couro (12,0%) e de mercadorias de supermercado (7,3%), informam os Serviços de Estatística e Censos.

Quanto às variações do volume de negócios, registaram-se aumentos significativos nos principais tipos do comércio a retalho, nomeadamente, relógios e joalharia (+25,1%) e artigos de couro (+21,7%), em virtude do aumento das despesas dos visitantes. Além disso, registaram-se ainda acréscimos homólogos em automóveis (+11,6%), combustíveis para veículos a motor (+11,4%), bem como produtos cosméticos e de higiene (+10,5%), observando-se todavia um decréscimo homólogo em artigos de comunicação (-5,3%). No primeiro semestre de 2017 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho atingiu um total de 30,98 mil milhões de Patacas, ou seja, mais 10,8% face ao período homólogo de 2016.

A partir do segundo trimestre deste ano a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos começou a utilizar o índice do volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho com o novo período base de Abril de 2015 a Março de 2016. Depois de eliminados os factores que influenciam os preços, o volume de vendas do segundo trimestre de 2017 cresceu 10,5%, em termos anuais, registando-se aumentos nos principais tipos do comércio a retalho. Destacaram-se subidas significativas nos volumes de vendas de: relógios e joalharia (+28,0%); artigos de couro (+23,4%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (+12,5%), bem como produtos cosméticos e de higiene (+11,8%). No primeiro semestre de 2017 o volume de vendas dos estabelecimentos do comércio a retalho cresceu 10,7%, em relação ao período homólogo de 2016.

No segundo trimestre o volume de vendas desceu 13,3%, em termos trimestrais, registando-se quedas de amplitudes distintas em artigos de comunicação (-22,0%), vestuário para adultos (-19,1%), relógios e joalharia (-15,9%), artigos de couro (-14,3%), bem como mercadorias de armazéns e quinquilharias (-14,0%). Por seu turno, registaram-se aumentos trimestrais em combustíveis para veículos a motor (+9,0%) e automóveis (+6,1%).

Os comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho para o terceiro trimestre de 2017, indicam que 53,2% dos retalhistas prevêem a diminuição do volume de vendas, face ao trimestre homólogo do ano passado, 39,8% a estabilização e 7,0% o aumento. Simultaneamente, para o terceiro trimestre de 2017, 68,1% dos retalhistas antevêem a estabilização dos preços de vendas, tal como o nível do trimestre homólogo do ano anterior, 27,8% a diminuição e 4,1% o aumento. Além disso, comparativamente com o segundo trimestre, cerca de 45,9% antevêem para o terceiro trimestre uma pior situação de exploração dos estabelecimentos, 36,0% uma estabilização e 18,1% uma melhoria.



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