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IACM reforça fiscalização da segurança alimentar após passagem de tufão Hato


Após a passagem do tufão Hato em Macau, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) tem reforçado, de forma constante, as actividades de fiscalização aos estabelecimentos de restauração, supermercados, lojas e outros estabelecimentos de venda de retalho de produtos alimentares, tendo ainda destacado pessoal para prestar assistência ao sector na destruição dos produtos estragados devido a inundações ou cortes de energia, para prevenir riscos de segurança alimentar e assegurar um restabelecimento estável do abastecimento de produtos alimentares. O IACM apela ao sector para assegurar o fornecimento de produtos alimentares seguros, higiénicos e adequados para consumo humano. Situações de venda de produtos abandonados, danificados ou estragados serão punidas, de acordo com a lei.

Após a passagem do tufão Hato, além de enviar pessoal e grupos de voluntários aos diversos bairros para remover lixo e obstáculos nas vias públicas, o IACM também destacou funcionários para se dirigirem aos estabelecimentos de restauração, hotéis, armazéns de produtos alimentares, câmaras frigoríficas e outros estabelecimentos que produzem ou exploram produtos alimentares para realizarem acções de inspecção, bem como enviou pessoal para ajudar o sector a limpar e destruir os produtos estragados devido às inundações e cortes de energia. Até ao momento, este Instituto supervisionou a destruição de 75 toneladas de carnes congeladas. O IACM já informou, através do sistema de notificações sobre segurança alimentar, os fornecedores e comerciantes de venda a retalho, escolas e instituições de apoio social, com vista a reduzir o risco de doenças de origem alimentar.

O Instituto verificou que algumas lojas afectadas por inundações ou quebras de energia limparam produtos alimentares pré-embalados ou bebidas e pretendiam pô-los à venda novamente. O Centro de Segurança Alimentar do IACM salienta que, como os respectivos produtos estiveram armazenados em condições inadequadas durante muitas horas devido às inundações e quebras de energia, a sua qualidade foi afectada e não são adequados para o consumo humano. O IACM relembra que qualquer pessoa que continue a transformar, fornecer ou vender produtos alimentares abandonados, danificados ou estragados estará a violar à Lei de Segurança Alimentar, podendo ser aplicada uma multa máxima de 600 mil patacas ou uma pena máxima de 5 anos de prisão. Em caso de dúvidas ou suspeitas, os cidadãos podem contactar a Linha Aberta sobre Segurança Alimentar (28338181).

Actualmente, o abastecimento de água e produtos alimentares está restabelecido e estabilizado. Os cidadãos não devem consumir produtos alimentares ou bebidas abandonados ou danificados. O IACM apela ao sector para garantir um abastecimento responsável de produtos alimentares, que devem ser seguros, higiénicos e adequados para consumo humano, bem como não devem transformar, vender ou consumir produtos cuja aparência seja duvidosa ou apresentem sinais de estarem danificados ou terem sido afectados pelas inundações. Por outro lado, devem tratar dos produtos alimentares e limpar os utensílios, instalações e equipamentos com água de origem segura. Todos os utensílios, equipamentos, zonas de produção, conservação e consumo devem ser limpos e desinfectados antes da sua utilização. Antes de serem deitados ao lixo, os produtos impróprios para consumo devem ser embalados de forma selectiva.

A página electrónica do Centro de Segurança Alimentar disponibiliza informações especiais sobre as medidas de segurança alimentar durante inundações e quebras de energia, em www.foodsafety.gov.mo, que podem ser consultada pelo sector e pelos consumidores.