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Serviços de Saúde continuam a apelar à prevenção contra a síndrome respiratória do Médio Oriente


Desde as 17:00 horas do passado dia 26 de Junho até as 17:00 de hoje (27 de Junho), os Serviços de Saúde receberam dois (2) casos suspeitos que necessitaram de ser submetidas ao teste da sindrome respiratória do médio oriente, tendo os resultados sido negativos. As duas (2) mulheres, de nacionalidade de Coreia, de idades compreendidas entre os 29 e os 30 anos, foram detectadas com febre quando chegaram o posto de inspecção no aeroporto. De modo a minimizar o risco de propagação da doença causado pela transferência de doentes nas diferentes instalações médicas, os Serviços de Saúde apelam os cidadãos que caso apresentem sintomas respiratórios como febre ou tossse, nos 14 dias posteriores ao regresso a Macau das viagens que efectuaram à República da Coreia (Coreia do Sul) ou ao Médio Oriente, devem usar máscara e chamar os serviços da ambulância para ser transportado à Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário, informando o médico pormenorizadamente sobre a história de viagem. Os doentes, nestes casos, devem evitar recorrer a médicos de outros hospitais ou clínicas, nem devem apanhar os meios de transporte públicos para se deslocar ao hospital. O Governo da Região Administrativa Especial de Macau recomenda aos cidadãos para que não se desloquem à República da Coreia (Coreia do Sul) e caso a viagem não seja evitável, não se deve deslocar às entidades de saúde e não deve contactar com os profissionais de saúde daquele país. Durante o período da estadia deve, ainda, prestar atenção à higiene pessoal, incluindo lavar com frequência as mãos além de dever considerar o uso de máscara em locais densamente povoados. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente quando receberem indivíduos que tenham estado na Coreia do Sul ou no Médio Oriente ou tenham tido deslocações a estes países e regiões, além de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente e para a Coreia do Sul, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocações aos hospitais locais ou quintas ou ter contactos com os doentes locais e animais (em particular, camelos). Devem, também, evitar bebidas (como por exemplo, leite fresco do camelo) e comidas que não sejam submetidas a adequado tratamento. Em caso de indisposição após regressar a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-o pormenorizadamente sobre a história de viagem. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.o 2870 0800. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadãos da RAEM que tenham estado nestes hospitais no último mês devem informar o Centro de Prevenção e Controlo da Doença através da linha aberta n.º 2870 0800 para avaliação mais detalhada. As informações mais recentes divulgadas pela Organização Mundical de Saúde e pelo Ministério da Saúde da Coreia do Sul, este sábado (27 de Junho), dão nota da existência de mais um (1) novo caso confirmado na República da Coreia (Coreia do Sul). Até agora, no total, foram confirmados 182 casos e nenhum caso de morte foi registado. O número de mortes mantenha-se 31 pessoas. De acordo com as informações, o novo caso foi diagnosticado em uma mulher com idade de 27 anos, sendo uma enfermeira do “Kyunghee University Hospital” na República da Coreia (Coreia do Sul), e o hisotorial de contacto está em investigação. Até ao dia 25 de Junho, a Organização Mundial de Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1.354 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 480 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Repúblcia da Coreia (Coreia do Sul) e China, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente.