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Governo não recebeu pedido para abertura de casino em empreendimento hoteleiro de Coloane


O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, afirmou hoje (11 de Junho), que até agora a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) nunca recebeu nenhum pedido de abertura de casino em hotel localizado em Coloane, sublinhando que para tal, terá de ser apresentado um pedido por uma das empresas adjudicadas do Jogo, para assim o governo tratar conforme a legislação vigente. Lionel Leong esteve presente, esta manhã, na reunião de uma comissão permanente da Assembleia Legislativa e, antes da reunião, a comunicação social colocou-lhe questões sobre o eventual pedido de abertura de casino num hotel situado em Coloane. Em resposta, o secretário explicou que se algum empreendimento hoteleiro tencionar abrir um casino, apenas as operadoras de Jogo podem apresentar o pedido, não podendo de maneira alguma a própria empresa hoteleira manifestar tal intenção e revelou que até ao momento, a DICJ não recebeu qualquer pedido novo. Adiantou que caso houver, no acto de apreciação do pedido, o governo irá fazer uma avaliação integral, ponderando vários factores, tais como, a escala do empreendimento, localização e se o projecto tem efeitos positivos e activos no âmbito de se tornar Macau num centro internacional de turismo e lazer. Relativamente a notícias sobre um hotel situado em Coloane ter planos para abrir casino, Lionel Leong disse compreender a existência de algumas ponderações na sociedade e que irá certamente tratar os assuntos de acordo com as normas legais, bem como recolher e auscultrar as diferentes vozes da sociedade. Salientou ainda que qualquer pedido que ultrapasse as limitações definidas por lei, o governo irá rejeitar. O mesmo responsável revelou ainda que, actualmente, está a ser solicitado um parecer ao pessoal jurídico da DICJ, pois nas leis e diplomas vigentes do Jogo, por enquanto, não se vêem limitações em termos de zonas de Macau para abertura de casino. Frisou que o governo mantém a política do Jogo, incluíndo a insistência no grande princípio de que desde o ano 2013 e durante 10 anos, o aumento médio anual do número de mesas de jogo não pode ultrapassar os três por cento.



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