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Serviços de Saúde cumprem orientações da Organização Mundial de Saúde aplicando as medidas necessárias para a protecção da Saúde dos residentes da RAEM


Face a algumas opiniões expressas que consideraram as medidas tomadas pelo Governo da RAEM para prevenir o Mer-Cov, como inadequadas os Serviços de Saúde salientam que a Região Administrativa Especial de Macau toma como referência as medidas de respostas propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Comissão Nacional de Saúde e de Planeamento Familiar da China e das regiões vizinhas. As medidas tomadas em Macau cumprem as orientações da OMS. De acordo com a situação actual e as informações disponíveis, a OMS incentiva os países de membros a monitorizarem de forma contínua as infecções de trato respiratório agudo e avaliar cuidadosamente todas as infecções que assumam formas incomuns. Perante estas recomendações, o Centro de Prevenção e Controlo da Doenças dos Serviços de Saúde tem realizado a monitorização das infecções de trato respiratório agudo nos hospitais, nas instalações de ensino e os lares, tendo exercido acções de vigilância quando acontecem sintomas respiratórios de origem desconhecida e de infecção colectiva nas instalações médicas. Segundo a OMS, uma vez que os sintomas iniciais de Mers-Cov são similares com a outros síndromes respiratórias, sem especificar, nem todos os casos podem ser diagnosticados de modo precoce. Perante isso, qualquer que seja o o diagnostico a efectuar aos doentes, os profissionais de saúde devem tomar as medidas de prevenção padrão como fazem habitualmente; no entanto, quando é prestada assistência de saúde aos doentes com sintomas de infecção de trato respiratório agudo, deve-se acrescentar medidas de prevenção contra as gotículas, tendo por base a tomada de medida preventivas padrão; aquando do diagnóstico do caso suspeito ou confirmado de Mers-Cov, deve-se ter em conta de forma atenta as medidas de prevenção de contacto e medida de protecção dos olhos, devendo ser adoptadas a medida de prevenção de transmissão aérea quando efectua actos clínicos que possam produzir aerossóis. Relativamente a estas recomendações, os Serviços de Saúde têm colaborado, há vários anos com diversas instituições médicas de Macau, com a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude e com o Instituto de Acção Social para organizando acções de formações de prevenção e controlo de infecção que tem como destinatário profissionais de saúde e outras pessoas. Desde a ocorrência de SARS, especialmente em anos recentes, como por exemplo aquando do aparecimento da gripe suína H1N1 e da gripe aviária H7N9 e ameaça do vírus Ébola, os Serviços de Saúde organizaram conjuntamente com as instituições médicas diversas acções de formação e simulacros. Aliás, as instituições médicas de Macau colaboram de forma activa no intercâmbio de experiencias no âmbito das medidas de prevenção e de controlo de infecção numa forma geral. Face à evolução epidemiológica de Mers-Cov na Coreia do Sul, os Serviços de Saúde têm de forma repetida, salientado, publicamente, o reforço das medidas de prevenção e controlo da infecção. A OMS sugere que as pessoas que se desloquem a quintas, mercados e outros lugares onde existam animas, como é o caso do camelo, devem adoptar medidas gerais de higiene individual, incluindo a lavagem das mãos antes e depois de ter contacto com animais ou tem aconselhado que se evite contacto com animais que podem ser hospedeiros do MERS-CoV, como é o caso do camelo. Como as pessoas com diabetes, insuficiência renal, doenças pulmonares crónicas e imunodeprimidas pertencem ao grupo de alto risco que são susceptíveis de ser infectados pela síndrome respiratória do Médio Oriente, estas pessoas devem evitar este tipo de deslocações ou actividades. Acresce que este grupo de risco deve evitar ter contacto com camelos, não deve beber leite fresco ou urina de camelo, ou consumir carne não cozinhada. Saliente-se que caso haja um surto com intensidade superior ao existente na Coreia do Sul em matéria de coronavírus da síndrome respiratória do Médio Oriente, a OMS não sugere a aplicação das quaisquer medidas referentes à restrição de entrada de passageiros e de comércio. Com vista a assegurar o nível máximo de prevenção, que assegure a saúde dos residentes da RAEM, os Serviços de Saúde apelam aos residentes, em particular aos doentes crónicos que não se desloquem à Coreia do Sul. Note-se que esta medida é mais rigorosa do que a exigida pela OMS.