Os Serviços de Saúde foram notificados esta terça-feira (dia 9 de Junho) para casos de infecção colectiva por enterovírus ocorridos em duas (2) creches e em uma (1) escola de Macau, apelando por isso aos pais, alunos, bem como ao pessoal das escolas, creches e lares para adoptarem as medidas preventivas de infecção colectiva por enterovírus. O primeiro caso ocorreu na Creche «A Gaivota» na Rua de Bruxelas, onde dois (2) meninos e uma (1) menina, com 3 anos de idade, da turma Bdos alunos mais velhos apresentaram sintomas relacionados com a infecção por enterovírus; O segundo caso ocorreu na Creche Fong Chong Toc I So na Rua de Nam Keng na Taipa, onde três (3) meninas da turma dos bebés com 1 ano de idade apresentaram sintomas relacionados com a mesma infecção. O terceiro caso foi identificado na Creche da Escola da Associação das Mulheres de Macau na Rua de Campo, onde dois (2) meninos e três (3) meninas com idade compreendidas entre os 3 e os 4 anos da turma K1J foram infectados. Os alunos apresentaram sintomas de infecção de mãos, pés e boca desde o passados dia 4, de Junho, Todos os alunos foram submetidos a tratamento, sendo o estado considerado “ligeiro”. Não houve registo de casos com Anomalias no sistema nervoso ou complicações graves Os Serviços de Saúde já procederam à recolha de amostras das crianças infectadas para análise laboratorial e foram reforçadas as indicações à creche e ao jardim para que haja a implementação de medidas que possam controlar o foco da infecção, tais como, limpeza e desinfecção geral. Os Serviços de Saúde estão a prestar atenção ao desenvolvimento da epidemia deste enterovírus e salientam que a maioria dos doentes infectados por enterovírus podem recuperar por si mesmo. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, os Serviços de saúde têm apelado aos pais, alunos, bem como ao pessoal das escolas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais: ● Lavar as mãos: Antes de contactar os olhos, o nariz e a boca com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou outros objectos sujos; ● Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; ● Diminuir os contactos: Evitar os lugares públicos densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; ● Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; ● Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecimentode sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares : ● Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; ● Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas ou ao trabalho; Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças ou os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.