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Acompanhamento contínuo do indivíduo com contacto com o doente com sindrome respiratório do Médio Oriente – Mers-Cov no voo Mais 5 casos na Coreia do Sul


De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar (MOHW) da Coreia do Sul, o número de casos de infecção de síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov aumentou para 41, dos quais resultaram já quatro (4) mortes. Assim os Serviços de Saúde continuam atentos à evolução dos casos, e já adoptaram diversas medidas de prevenção para evitar uma eventual propagação da infecção, apelando, desde já aos cidadãos que viajem a Coreia de Sul que prestem atenção à higiene pessoal, e se não for necessário, não se desloquem às instituições médicas nem contactem com os profissionais de saúde daquele país. Na sequência de situação epidemiológica sobre Mers-Cov na Coreia do Sul, o Centro Hospitalar Conde de S. Januário (CHCSJ) já preparou a enfermaria de isolamento para receber doentes a qualquer momento. Com o apoio da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, a Pousada de Juventude de Hác-Sá está preparada para proceder ao isolamento de indivíduos que têm contacto próximo com os doentes infectados. Perante este contexto os Serviços de Saúde, avisam que foi tornado obrigatório o uso de máscara para todos os indivíduos que entrem na área do Serviço de Urgência do CHCSJ. Foi exigido ao Hospital Kiang Wu a adopção da mesma medida. Desde a passada quinta-feira (4 de Junho) pelas 19 horas até à sexta-feira (5 de Junho) pelas 19 horas, na RAEM, houve um (1) caso que necessitou de realização do teste ao síndrome respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov, tendo o resultado do teste sido negativo. Para além disso, na manha do dia 5 de Junho, na sequência de comunicação do Corpos dos Bombeiros, dois doentes suspeitos do Sindrome Respiratório de Médio Oriente Mers-Cov foram transportados ao Centro Hospitalar Conde de S. Januário. Após avaliação, a infecção pelo Sindrome Respiratório de Médio Oriente foi excluída nestes dois casos passando os pacientes a serem tratados como doentes comuns. Relativamente ao cidadão coreano que entrou em Macau em 26 de Maio e ainda se encontra em Macau, os Serviços de Saúde estão a proceder às diligências para rastrear o paradeiro do passageiro coreano que esteve no mesmo voo com o primeiro caso importado do Interior da China,. Os Serviços de Saúde apelam que este turista deve imediatamente contactar com o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Serviços de Saúde (através de Telefone n.º 28 700 800, Fax n.º 2871 5765, E-mail: info.cdc@ssm.gov.mo). Salientam que, como este passageiro ainda não foi classificado como contacto próximo, os Serviços de Saúde não podem submetê-lo a isolamento. Todos os indivíduos classificados como tendo contacto próximo como passageiro infectado e que estiveram no mesmo voo com o primeiro caso importado do Interior da China, encontram-se actualmente isolados, para efeitos de observação, em Hong Kong, no Interior da China ou na Coreia do Sul. Até ao momento, não aparecem sintomas suspeitos. Relativamente à situação na Coreia do Sul, as informações actualizadas publicadas hoje (dia 05 de Junho), registam mais cinco (5) novos casos da infecção da síndrome respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov, num total de 41 casos. Relativamente aos novos casos registados, os doentes são com idades compreendidas entre 24 e 70 anos, incluindo um profissional de saúde, todos foram infectados dentro de instituição médica. Um doente do sexo masculino morreu, com 76 anos de idade, é o 4º caso de morte na Coreia do Sul. Até ao dia 3 de Junho, a Organização Mundial de Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1179 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 442 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Coreia do Sul e China, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Portanto, é sugerido que se deve tomar medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas, quando se prestam cuidados de saúde para os doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, que se deve tomar medidas para prevenção de disseminação através do contacto e evitando a disseminação através dos olhos, quando se prestam cuidados de saúde para os casos prováveis ou confirmados definitivamente, que se deve tomar medidas preventivas para protecção da disseminação através da atmosfera, quando se procedem a uma operação que possa produzir o aerossol. Os Serviços de Saúde afirmam que desde o momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que vieram do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente e Coreia do Sul, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou contactos com os doentes locais e os animais. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.o 2870 0800.