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Os Serviços de Saúde foram notificados para dois casos de infecção colectiva por enterovírus em 7 crianças


Os Serviços de Saúde foram notificados esta segunda-feira (1 de Junho), para a detecção de dois casos de infecção colectiva por enterovírus em 7 crianças. O primeiro caso foi detectado na Turma C1A da Creche Fai Chi Kei, situada na Travessa de Fai Chi Kei, tendo sido infectadas 3 crianças, 2 meninos e 1 menina, com dois anos de idade. O segundo caso foi detectado na Turma Pequena B da Creche I da Associação Geral das Mulheres de Macau, situada na Avenida de Venceslau de Morais, tendo sido infectadas 4 crianças, 2 meninos e 2 meninas, com dois anos de idade. Estas 7 crianças infectadas apresentaram sintomas da doença de mãos, pés e boca desde os passados dias 25 e 29 de Maio, respectivamente. Todas as crianças infectadas foram submetidas a tratamento nas instituições de saúde. Duas crianças infectadas na Creche I da Associação Geral das Mulheres de Macau estão internadas no Hospital Kiang Wu para tratamento devido a febre elevada ou dificuldade de ingestão. Estas crianças estão em situação estável e já não apresentam sintomas de febre. Não há qualquer caso com sintomas anormais do sistema nervoso ou outras complicações graves. Os Serviços de Saúde estão a proceder à recolha de amostras das crianças infectadas para análise laboratorial e já foi reforçada a orientação às creches em causa sobre a tomada de medidas de controlo da infecção, tais como, limpeza e desinfecção em geral. Os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto o desenvolvimento epidemiológico do enterovírus e salientam que a maioria dos doentes infectados por enterovírus pode recuperar por si mesmo. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, os Serviços de Saúde apelam aos pais, alunos e pessoal das instituições educativas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais: - Lavar as mãos: Antes de contactar a boca, o nariz e os olhos com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou objectos sujos; - Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir e espirrar, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; - Diminuir os contactos: Evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; - Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; - Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares : - Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; - Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas e ao trabalho; - Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças e os elementos de pessoal, informar, de imediato, o Centro de Prevenção e Controlo das Doenças dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, Fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.