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Serviços de Saúde continuam a acompanhar as pessoas que tiveram contacto com o doente de Mers-Cov no mesmo voo


De acordo com as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar (MOHW) da Coreia do Sul, o número de casos de infecção de síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov aumentou para 15. Neste contexto os Serviços de Saúde vão prestar estreita atenção à evolução destes casos, continuando, em particular, a acompanhar a situação do passageiro que após o aparecimento de sintomas partiu no dia 26 de Maio, no voo OZ723 da Asiana Airlines de Aeroporto Internacional de Incheon. Segundo a informação do Departamento dos Serviços de Saúde de Hong Kong, entre os 29 viajantes, que foram considerados, pelo mesmo Departamento, como contacto próximo, com o coreano infectado dentro do mesmo avião do voo OZ723 no dia 26 de Maio, 18 deles estão em Hong Kong e estão a ser observados num local de isolamento gerido pela entidade competente de Hong Kong. Nenhum deles apresentou sintomas. Contudo foi detectado que um passageiro do mesmo voo, também cidadão coreano, considerado contacto próximo esteve, no dia 28 de Maio, algumas horas em Macau, mas regressou a Hong Kong. Outros 11 visitantes já saíram de Hong Kong e destes foi constatado que quatro (4) deles tinham efectuado uma deslocação a Macau na tarde do dia 27 de Maio tendo saído da RAEM durante a noite através o terminal marítimo de Pac On, na Ilha da Taipa. Destes indivíduos não há registos de entrada em Hong Kong ou no Interior da China, pelo que os Serviços de Saúde vão contactar a Organização Mundial da Saúde de modo a que a mesma acompanhe o destino destes passageiros e confirme o seu estado de saúde. O período de incubação de síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov é de dois(2) dias, no entanto, estes 4 cidadãos coreanos que contactaram com o caso confirmado estiveram em Macau apenas um dia, o que no caso de estarem infectados ainda não tinham tempo para manifestar sintomas durante a estadia em Macau, por isso, pode ser excluída a possibilidade de risco de disseminação. Para além das pessoas que estiveram em contacto próximo com o caso infectado, foi confirmado pelos Serviços de Saúde, com ajuda do Departamento dos Serviços de Saúde de Hong Kong e do Corpo de Polícia de Segurança Pública, que não há residentes de Macau entre os passageiros no mesmo avião. Com excepção dos referidos 5 coreanos que foram considerados como contacto próximo, há ainda 26 passageiros coreanos que se deslocaram a Macau entre o dia 26 e o dia 28 de Maio. Destes 25 indivíduos saíram de Macau entre os dias 28 e 29 de Maio, pelo que os Serviços de Saúde vão contactar os Departamentos de Saúde dos respectivos países ou regiões para efeitos de acompanhamento destas pessoas. Em relação ao passageiro do mesmo voo que entrou em Macau no dia 26, e que ainda permanece no território, os Serviços de Saúde estão a proceder às diligências para contactar com o passageiro e inteirar-se do seu estado de saúde. Os Serviços de Saúde apelam que este turista deve imediatamente contactar com o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças dos Serviços de Saúde (através de Telefone n.º 28 700 800, Fax n.º 2871 5765, E-mail: info.cdc@ssm.gov.mo). Contudo como este passageiro ainda não foi classificado como contacto próximo os Serviços de Saúde não podem submetê-lo a isolamento. Até este domingo (31 de Maio) pelas 19 horas, não houve nenhum residente local que tivesse regressado da Coreia do Sul e necessitasse de recorrer ao Centro Hospitalar Conde de São Januário devido a febre para efeitos do teste à síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov. Este domingo (31 de Maio), foram notificados pelos departamentos governamentais da Coreia do Sul e do Qatar mais 3 (três) novos casos na Coreia do Sul e 1 (um) novo caso no Qatar sobre a síndroma respiratória do Médio Oriente. De acordo com as informações publicadas ontem (dia 30 de Maio) pela Coreia do Sul, o primeiro novo caso da doença foi detectado num homem com 49 anos de idade, sendo o marido de uma doente infectada anteriormente. A infecção ocorreu devido ao facto de este ter cuidado da sua mulher que ficou na mesma unidade do hospital com o primeiro caso confirmado nos dias 15 e 17 de Maio. Quanto aos outros dois (2) novos casos confirmados hoje (dia 31 de Maio) na Coreia do Sul, o primeiro foi de um homem com 35 anos, que ficou infectado por ter estado internado na mesma unidade do hospital com o primeiro doente. Por sua vez, o segundo caso foi descoberto num homem com 35 anos, infectado por ter cuidado da sua mãe que tinha estado, também, na mesma unidade do hospital com o primeiro caso confirmado O departamento governamental do Qatar publicou no passado dia 22 de Maio um novo caso confirmado pela infecção de síndroma respiratória do Médio Oriente – Mers-Cov. A infecção foi registada num homem aposentado com 73 anos de idade, proveniente da Cidade de Doha, o mesmo apresentou sintomas em 10 de Maio e recorreu ao médico, tendo sido internado no dia 12 de Maio. A sua situação piorou e foi confirmada a doença no passado dia 21 de Maio. Este doente tem estado acamado, há 12 anos, devido a problemas hipertensão, diabetes e acidente vascular cerebral, encontrando-se actualmente em estado crítico. O doente não tinha história de contacto directo com camelo, mas a sua família tinha um celeiro para camelos, e seus membros familiares tinham história de contacto com camelo e tinham consumido o leite de camelo não esterilizado. As pessoas, que tiveram contacto próximo com o doente incluem 8 membros familiares, 4 operários do celeiro e 87 trabalhadores de saúde, estão a ser investigadas. Até ao dia 25 31 de Maio, a Organização Mundial de Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1.1391149 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 431 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Tunísia, Itália, Espanha, Egipto, Malásia, Estados Unidos da América, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia e Coreia do Sul, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Portanto, é sugerido que se deve tomar medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas, quando se prestam cuidados de saúde para os doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, que se deve tomar medidas para prevenção de disseminação através do contacto e evitando a disseminação através dos olhos, quando se prestam cuidados de saúde para os casos prováveis ou confirmados definitivamente, que se deve tomar medidas preventivas para protecção da disseminação através da atmosfera, quando se procedem a uma operação que possa produzir o aerossol. Os Serviços de Saúde afirmam que desde o momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que vieram do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente e Coreia do Sul, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou contactos com os doentes locais e os animais. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês: http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.o 2870 0800.



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