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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2015


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao primeiro trimestre de 2015, efectuado junto dos estabelecimentos das “indústrias transformadoras”, dos “hotéis”, dos “restaurantes e similares”, dos “seguros”, das “actividades de intermediação financeira”, da “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, das “creches” e dos “serviços de idosos”, contudo os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não empregados directamente pelas companhias de seguros estão excluídos. No fim do primeiro trimestre de 2015 laboravam nos “hotéis” 45.817 trabalhadores a tempo completo (+2,6% em relação ao trimestre homólogo de 2014), cuja remuneração média (excluindo os prémios e as participações nos lucros) em Março deste ano correspondeu a 16.430 Patacas, tendo subido 8,4%, em termos anuais. Os “restaurantes e similares” empregavam 25.260 trabalhadores a tempo completo (+10,9% em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 8.850 Patacas, ou seja, mais 4,0%. As “indústrias transformadoras” empregavam 9.399 pessoas a tempo completo (-0,1% face ao mesmo trimestre do ano transacto), cuja remuneração média foi de 10.620 Patacas, o que traduziu uma subida de 18,5%, em termos anuais. Laboravam na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.080 trabalhadores a tempo completo, mantendo um nível semelhante ao do trimestre homólogo de 2014. A remuneração média foi de 28.520 Patacas, equivalentes a um aumento de 9,9%, em comparação com Março do ano passado. Nos “seguros” laboravam 490 trabalhadores a tempo completo (+4,5% em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 25.220 Patacas, isto é, aumentou 6,5%. Tinham ao serviço nas “actividades de intermediação financeira” 376 trabalhadores a tempo completo, mantendo um nível semelhante ao do trimestre homólogo de 2014. A remuneração média atingiu 13.030 Patacas, desceu, significativamente, 26,8%, face a Março do ano transacto. As “creches” e os “serviços de idosos” empregavam 1.092 e 641 pessoas a tempo completo, respectivamente, que cresceram 21,3% e 3,7%, respectivamente, face ao idêntico trimestre do ano passado. Em Março de 2015 a remuneração média dos trabalhadores a tempo completo das “creches” atingiu 12.360 Patacas e a dos “serviço de idosos” foi de 12.070 Patacas, aumentando 13,6% e 13,0%, respectivamente, face ao mês homólogo do ano anterior. No fim do primeiro trimestre havia nos “hotéis” 1.451 vagas e nos “restaurantes e similares” 2.381, ou seja, menos 1.525 e 635 vagas, respectivamente, em termos anuais. Contudo, existiam 1.614 vagas nas “indústrias transformadoras”, isto é, mais 479, em termos anuais. Observou-se que 78,2% de postos vagos nas “indústrias transformadoras” e 68,8% de vagas nos “restaurantes e similares” requeriam um nível académico inferior ou equivalente ao ensino secundário geral. O domínio do inglês era exigido nas vagas dos “seguros” e das “actividades de intermediação financeira”. Nos “hotéis” o mandarim e o inglês eram requeridos em 81,3% e 48,3% das vagas, respectivamente. Durante o primeiro trimestre, nos “hotéis” a taxa de rotatividade de trabalhadores (4,2%) e a taxa de recrutamento de trabalhadores (4,1%) eram semelhantes, enquanto que a taxa de vagas (3,1%) permaneceu relativamente baixa, significando que os recursos humanos neste ramo de actividade económica se mantiveram estáveis. Nos “restaurantes e similares”, a taxa de vagas (8,6%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (5,3%) desceram 3,1 e 2,2 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, o que indica que a perda de recursos humanos neste ramo de actividade económica melhorou ligeiramente. Quanto à formação profissional nos ramos de actividades económicos inquiridos, havia 21.314 pessoas que participaram em cursos de formação fornecidos pelos estabelecimentos no primeiro trimestre de 2015 (nomeadamente em cursos organizados pelos estabelecimentos, ou, realizados em conjunto com outras instituições, ou ainda, subsidiados pelos estabelecimentos). Destaca-se que 77,8% dos “serviços de idosos” forneceram formação aos seus trabalhadores. No que concerne ao pagamento, mais de 70% dos encargos dos cursos destinados aos empregados da maioria dos ramos de actividade económica foram pagos pelos estabelecimentos, enquanto que as “indústrias transformadoras e as “creches” pagaram apenas 49,1% e 9,0% dos encargos dos cursos destinados aos seus empregados, respectivamente. Em relação ao tipo de cursos, verificou-se que os cursos relacionados com os “serviços”, bem como com o “comércio e gestão” foram os mais frequentados. Salienta-se que 92,9% dos 18.862 formandos dos “hotéis” frequentaram cursos durante as horas de expediente, sendo que 61,0% participaram em cursos de “serviços” e 19,6% em cursos de “comércio e gestão”.



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