Em Macau durante o ano 2014 existiam 1.421 camas de internamento nos 5 hospitais, que corresponderam a mais 55 camas face ao ano 2013. A taxa de utilização de camas de internamento situou-se em 75,8%, ou seja, mais 2,6 pontos percentuais em termos anuais. Estiveram internados 52.000 doentes (+3,2% em termos anuais), dos quais 11.000 indivíduos tinham idade inferior a 15 anos (+3,4%) e 11.000 indivíduos tinham idade igual ou superior a 65 anos (-3,1%). O número médio de dias de internamento dos doentes foi de 7,3 dias, ou seja, mais 0,1 dias em relação ao ano 2013, informam os Serviços de Estatística e Censos. Nos hospitais foram prestadas 1.513.000 consultas externas, tendo aumentado 4,8% em termos anuais. Foram atendidas 100.000 mulheres em “ginecologia/obstetrícia” e 115.000 crianças em “pediatria/neonatologia”, isto é, +3,8% e +2,0%, respectivamente, em virtude do aumento de número de nados-vivos. Por seu turno, em 2014 os tratamentos de diálises (77.000) cresceram continuamente, ou seja, mais 7,7% em relação ao ano 2013. Os serviços de urgência atenderam 462.000 indivíduos, isto é, mais 3,8% em termos anuais. Destes indivíduos, 337.000 foram observados nos serviços de urgência da Península de Macau (+5,3%) e 125.000 foram atendidos nos serviços de urgência da ilha da Taipa (-0,1%). Em 2014 havia 697 estabelecimentos de cuidados de saúde primários, que englobavam os centros de saúde e consultórios particulares, onde se realizaram 4.136.000 consultas, isto é, mais 8,9% em comparação com as do ano 2013. Destaca-se que 1.167.000 atendimentos foram de “medicina tradicional chinesa”, 1.104.000 de “clínica geral” e 779.000 de “serviços de rotina”, que abrangiam a “saúde para adultos”, a “saúde infantil”, entre outros. Durante o ano de 2014 administraram-se 286.000 doses de vacinas nos hospitais e estabelecimentos de cuidados de saúde primários, das quais 86.000 doses eram de vacinas antigripal. Havia 10.018 dadores de sangue em 2014, que se reduziram 8,4% em comparação com os do ano 2013. Doaram sangue pela primeira vez 2.728 indivíduos, ou seja, menos 14,1%. No ano de referência existiam 1.592 médicos e 1.990 enfermeiros, que ascenderam 5,2% e 7,3% em comparação com os do ano 2013. Havia 2,5 médicos por 1.000 habitantes e 3,1 enfermeiros por 1.000 habitantes, estes números foram semelhantes aos do ano 2013.