O número e o valor das transacções de imóveis com base no imposto de selo cobrado continuaram a diminuir no primeiro trimestre de 2015, tendo-se registado decréscimos mais notáveis, nomeadamente, nas transacções das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos, informam os Serviços de Estatística e Censos. Transaccionaram-se 1.883 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 10,10 mil milhões de Patacas no primeiro trimestre de 2015, que diminuíram 12,7% e 26,9%, respectivamente, em termos trimestrais. Destaca-se que 1.114 fracções autónomas habitacionais (-21,2% em termos trimestrais) foram transaccionadas pelo valor de 6,09 mil milhões de Patacas (-29,0%), das quais 913 (-25,0%) transaccionadas por 4,29 mil milhões de Patacas (-29,6%) pertenciam a edifícios construídos e 201 (+2,0%) transaccionadas por 1,80 mil milhões de Patacas (-27,3%) eram de edifícios em construção. No primeiro trimestre o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais transaccionadas foi de 89.541 Patacas, baixou 5,5% em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos cifrou-se em 80.663 Patacas, diminuiu 1,7% em termos trimestrais. Salienta-se que o preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais transaccionadas na Península de Macau e na Taipa decresceu 1,4% e 3,1%, respectivamente, em termos trimestrais. A transaccção de fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos observou-se, sobretudo, na Baixa da Taipa, na Barca e nos Novos Aterros da Areia Preta (NATAP), pelos preços médios por metro quadrado de 89.763, 66.574 e 92.383 Patacas, respectivamente. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção foi de 121.249 Patacas, baixou 17,3%, em comparação com o trimestre anterior. O número de fracções autónomas habitacionais transaccionadas de edifícios em construção: na Taipa reduziu-se, significativamente, caindo o preço médio por metro quadrado 22,6% em termos trimestrais; na Península de Macau e em Coloane diminuíram 10,7% e 10,8%, respectivamente. Efectuaram-se mais transacções de fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção nos NATAP, em Coloane e no «NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande», pelos preços médios por metro quadrado de 104.036, 116.438 e 182.362 Patacas, respectivamente. Em termos dos anos de construção, transaccionaram-se: 580 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos há mais de 20 anos, (designadamente, 89 na Barca, bem como 63 na Barra/Manduco) pelo valor de 66.950 Patacas o metro quadrado, ou seja, menos 1,1% em termos trimestrais; 209 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos entre 11 e 20 anos, (designadamente, 50 na Baixa da Taipa e 24 nos NATAP) pelo valor de 82.748 Patacas o metro quadrado, ou seja, observou-se um acréscimo ligeiro de 0,1% e 77 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos num período inferior ou igual a cinco anos, (designadamente, 13 na Baixa da Taipa e 13 na Doca do Lamau) pelo preço médio de 121.774 Patacas o metro quadrado, isto é, menos 2,3%. Analisando por área útil, refira-se que as 541 fracções autónomas habitacionais, cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, foram transaccionadas pelo preço médio de 84.776 Patacas o metro quadrado, menos 2,6% em termos trimestrais. Transaccionaram-se 437 pequenas fracções autónomas habitacionais, cuja área era inferior a 50 metros quadrados, pelo preço médio de 83.331 Patacas o metro quadrado, ou seja, mais 3,1%. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritórios foi de 116.188 Patacas, decresceu 6,0% em termos trimestrais, enquanto que o das fracções autónomas indústriais se cifrou em 56.363 Patacas, tendo aumentado 2,3%. Os 2.332 contratos de compra e venda, bem como 3.015 contratos de crédito hipotecário foram assinados no primeiro trimestre do corrente ano, envolvendo 2.385 e 4.700 imóveis, respectivamente, acresceram 0,9% e 5,6% em termos trimestrais, respectivamente. No que concerne à construção privada, a área bruta de construção dos edifícios iniciados no primeiro trimestre totalizou 1.190.735 metros quadrados (83,5% pertenciam a hotéis), equivalentes a 706 fracções autónomas (674 destinadas à habitação) e a 2.673 lugares de estacionamento para automóveis. No trimestre de referência a área bruta de construção dos edifícios concluídos atingiu 207.095 metros quadrados, correspondentes a 547 fracções autónomas (527 eram habitacionais) e a 658 lugares de estacionamento para automóveis. Preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais * Anexo