Encontro entre PJ, AMCM e ABM para combate às burlas telefónicas
Nos últimos dias, vários clientes de alguns bancos queixaram-se alegando terem recebido chamadas telefónicas feitas por alguém que se dizia funcionário do banco pelo que a Polícia Judiciária contactou imediatamente, através da Autoridade Monetária de Macau, os respectivos bancos e a Associação de Bancos de Macau (ABM) para discutir o caso e encontrar medidas que possam prevenir este tipo de burlas. No dia 29 de Abril, de manhã, realizou-se uma reunião no edifício da PJ. Participaram Kong Io Sang, senior bank examiner do departamento de supervisão bancária da Autoridade Monetária de Macau, Ip Sio Kai, presidente da ABM, Ronald Kan, Au Ieong Iu Kong e Lau Pak Hung, vice-presidentes da ABM, Cheng Wing Fai presidente do Conselho da ABM e Lok Weng Kan, director-geral da ABM e, pela Polícia Judiciária, Chau Wai Kuong, director, Chan Kin Hong, chefe do departamento sub.to do Departamento de Investigação de Crimes Relacionados com o Jogo e Económicos, Chan Cho Man, chefe de divisão sub.to da Divisão de Investigação de Crimes Económicos e Cheang Pou Seong, chefe de Divisão de Ligação entre Polícia e Comunidade e Relações Públicas. Durante a reunião trocaram-se opiniões sobre o melhoramento da colaboração e sobre a prevenção e combate à burla telefónica. A PJ tomou nota destas ocorrências e referiu que, para além de reforçar o combate ao crime, vai continuar as campanhas de divulgação sobre prevenção das burlas telefónicas, para sensibilizar os cidadãos sobre as medidas que podem tomar nestes casos. A ABM prometeu toda a sua colaboração, afirmou também querer um contacto mais próximo com a PJ para ajudar na investigação, reforçando a troca de informações para a prevenção de todos os crimes ligados à economia. A ABM vai estudar formas de sensibilizar os clientes dos bancos para prevenir este tipo de burlas, nomeadamente com avisos enviados através do processo de serviço bancário. A Polícia Judiciária alerta todos os cidadãos, no caso de receberem chamadas telefónicas de desconhecidos, não revelem qualquer dado pessoal e tenham cuidado. Não se deve acreditar cegamente no número de identificação da chamada porque os criminosos têm meios técnicos para alterarem a identificação que aparece. O banco nunca pede dados aos clientes através do telefone. A PJ pede também para que sejam denunciados imediatamente casos em que alguém tente efectuar este tipo de burlas através de telefonema ou para qualquer outro tipo de crime.