O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam revelou hoje (29 de Abril) que o motivo que levou à cessação imediata das funções de Chao Son U, como membro do Conselho da Administração do Fundo das Indústrias Culturais é para o sector não perder a confiança no Fundo. Numa ocasião pública, quando questionado pela comunicação social sobre a cessação das funções de um membro do Conselho da Administração do Fundo das Indústrias Culturais, Alexis Tam explicou que no final do mês passado, o Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura instaurou um processo de averiguações a um dos responsáveis do FIC, pela suspeita de envolvimento na atribuição de um subsídio a um familiar. Por outro lado, o Conselho Fiscal do FIC também recebeu uma denúncia por parte dos trabalhadores do Fundo. O presidente e alguns membros do Conselho Fiscal consideraram esta situação grave, por isso exigiram que fosse o Secretário a lidar com este caso. Adiantou ainda que tanto o seu Gabinete como o Conselho Fiscal têm limites na utilização de meios nas investigações. No entanto, como há prova da existência de um acto ilegal, depois de reunido o processo de averiguações, foi decidido entregar o respectivo relatório e documentos anexos ao CCAC, a fim de que este organismo acompanhasse o caso. Alexis Tam considerou o caso grave e decidiu cessar as funções daquele membro do Conselho da Administração do Fundo das Indústrias Culturais. Quanto à escolha do sucessor, Alexis Tam prefere procurar uma pessoa que reúna os requisitos para o cargo dentro dos recursos humanos da Função Pública. Adiantando que a decisão da cessação de funções imediata é para que a sociedade não perca confiança no Fundo e que a futura nomeação de um funcionário público para assumir este cargo é para que seja mantida a confiança na equipa de funcionários públicos. Revelou ainda que vai estudar com o presidente do Conselho da Administração, Leong Heng Teng este assunto e sublinhou a importância e o pleno apoio do Governo da RAEM à indústria cultural.
Alexis Tam espera que a sociedade continue a confiar no Fundo das Indústrias Culturais
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