Saltar da navegação

O Secretário Leong Va Tac incentivou o sector industrial e comercial a aperfeiçoar-se activamente e a identificar, por iniciativa própria, novas oportunidades de desenvolvimento

Secretário para a Economia e Finanças, Leong Vai Tac, presente num seminário sobre economia, organizado pela Associação Comercial de Macau.

O Secretário para a Economia e Finanças, Leong Vai Tac, esperou que o sector industrial e comercial poderia ser unido para, aproveitando a situação conjuntural ora existente, promover o ajustamento da estrutura económica de Macau, encorajando, ao mesmo tempo, que os empresários persistissem com empenho no processo de auto-aperfeiçoamento, conhecendo e apercebendo-se, aprofundadamente, da estratégia nacional “Uma Faixa e Uma Rota”, bem como das políticas e medidas de zonas de comércio livre e respectivos projectos de construção, por forma a dotar-lhes, quanto antes, capacidades e energias para o seu próprio desenvolvimento, agarrando, de forma prioritária, as oportunidades de negócios mediante a participação nos planos de cooperação regional. À convite da Associação Comercial de Macau, o Secretário para a Economia e Finanças, Leong Vai Tac, proferiu um discurso temático na “Palestra para o Sector Industrial e Comercial 2015” que teve lugar hoje (28 de Abril) à tarde no auditório daquela associação. Posteriormente, os representantes provenientes de mais de trinta organismos industrial e comercial locais fizeram, respectivamente, balanços sobre a situação de exploração das actividades a que diz respeito no ano transacto, tendo ainda procedido a uma abordagem sobre as perspectivas de desenvolvimento empresarial. O Secretário Leong Vai Tac referiu que a economia de Macau mantém-se actualmente a sua tendência de ajustamento, prevendo-se que, face ao ligeiro crescimento negativo verificado no ano anterior, a economia local deverá continuar a apresentar um crescimento decrescente. Os problemas provocados pela queda da indústria de jogo estão a propagar-se, de forma progressiva, para as actividades conexas, deixando os respectivos operadores a confrontar-se com uma variedade de dificuldades, até ainda com desafios nunca antes encontrados. Perante um cenário económico tão difícil, o mesmo dirigente apelou à sinergia dos esforços dos diversos sectores sociais para manter a harmonia conjuntural, e, com espírito de entreajuda e cooperação, para ultrapassar os entraves que estão a atravessar, solicitando, ao mesmo tempo, que colaborem em tirar proveito da situação conjuntural ora existente para impulsionar o ajustamento da estrutura económico, fomentar activamente os novos pontos de crescimento, dinamizar a concretização da reconversão e valorização industrial, resolver, de forma gradual, os problemas e conflitos de maior gravidade surgidos ao longo do processo de desenvolvimento económico, fomentar a construção do Centro Mundial de Turismo e Lazer e da Plataforma de Serviços para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com vista a, de mãos dadas, procurar que seja mantida a tendência do desenvolvimento económico mesmo com ajustamentos no âmbito da sua velocidade. O Secretário afirmou que, na sequência da implementação da estratégia nacional “Uma Faixa e Uma Rota” e do estabelecimento das zonas de comércio livre, Macau pode desenvolver as suas vantagens de ter um número significativo dos chineses espalhados nos quatros cantos do Mundo, bem como uma ligação tradicional e intrínseca com as regiões situadas no Sudeste Asiático e os países lusófonos, no sentido de participar activamente no processo de construção de “Uma Faixa e Uma Rota”. Isto tudo constituirá, para Macau, uma oportunidade valiosa na transformação num Centro Mundial de Turismo e Lazer, na optimização do seu papel como plataforma, assim como na participação na nova ronda de maior abertura promovida pelo Estado e nos projectos de cooperação regional, entre outras actividades. As zonas de comércio livre têm como ponto fulcral a inovação de políticas, pretendendo proporcionar um ambiente de negócios internacional e assente nos princípios de mercado e do Direito, favorecendo à redução de requisitos de acesso impostos aos investidores estrangeiros, nomeadamente aos investidores de Hong Kong, Macau e de Taiwan. Essas zonas, para além de poderem facultar às empresas, profissionais e jovens locais uma plataforma espaçosa na entrada nesses locais com fins de investimentos, trabalho ou criação de actividades empresariais, contribuirão também uma oportunidade vantajosa para que Macau aprofunde a cooperação regional, fomenta a diversificação adequada da economia, construa “um centro e uma plataforma”, bem como concretize a estratégia de desenvolvimento “andar com as duas pernas” proposta pelo Presidente Xi Jinping. Para impulsionar o sector empresarial a participar na construção de “Uma Faixa e Uma Rota” e de zonas de comércio livre no Interior da China, o Governo da RAEM irá envidar maiores esforços para proceder, de melhor forma, os respectivos trabalhos que incluem, entre outros, o seguinte: 1) Organizar, com maior rapidez, delegações para visita de estudo às zonas de comércio livre no Interior da China, bem como às regiões prioritárias integradas nos projectos de “Uma Faixa e Uma Rota” a construir, com vista à prospecção de oportunidades de negócios; 2) Encorajar o sector empresarial, associações e personalidades locais a desenvolverem os seus papéis de ponte no sentido de reforçar a ligação e cooperação com os países e regiões situadas ao longo do percurso “Uma Faixa e Uma Rota”, organizando visitas de estudo a Lusofonia e actividades de intercâmbio a nível económico e comercial, por forma a conquistar, em conjunto, mercados estrangeiros; 3) Promover, recentemente e em prioridade, a articulação das zonas de comércio livre de Hengqin e de Nansha, prestando apoio às micro, pequenas e médias empresas, profissionais e jovens de Macau a investirem naquelas zonas; 4) Valorizar plenamente o papel das delegações do IPIM sediadas nas diversas cidades do Interior da China, ajudando os empresários locais a entrarem, com maior brevidade possível, nas zonas de comércio livre do Interior da China, bem como nas regiões prioritárias do Plano de “Uma Faixa e Uma Rota”, para identificarem oportunidades de expansão, facultando-lhes, mediante destacamento de assistentes junto deles, serviços administrativos, a fim de apoiá-los a resolver os problemas e dificuldades inerentes. O Secretário dirigiu agradecimentos à Associação Comercial de Macau e às associações de diversos sectores pelo seu apoioque tem sido concedido ao Governo da RAEM na concretização das acções governativas, pelos seus esforços prestados no sentido de salvaguardar as relações harmoniosasentre empregadores e trabalhadores, impulsionar o desenvolvimento económicoestável, promover a cooperação e intercâmbio económico com o exterior e participar na cooperação económica regional. Aproveitando o papel de plataforma que a Associação Comercial de Macau e as demais associações sectoriais têm desempenhado, o Governo da RAEM está a reforçar a comunicação e os contactos com o sector empresarial, ouvindo as opiniões do sector, melhorando incessantemente os trabalhos governativos e elevando o nível governativa, a fim de criar um bom ambiente de negócios para os sectores industriais. É da nossa esperança que, futuramente, a Associação Comercial de Macau e as demais associações sectoriais continuem a desempenhar o papel de ligação entre o sector empresarial e as autoridades, defender as relações laborais harmoniosas, formular opiniões e sugestões e dar novas contribuições para a promoção do desenvolvimento económico e da estabilidade social do território.

Ver galeria