O grupo “Amigos da Prevenção Criminal na Área da Habitação” foi criado há um ano, sob orientação e coordenação da Polícia Judiciária, os seus membros, ao longo do ano, participaram em várias acções de divulgação da prevenção criminal, promovendo a cooperação entre polícia e população, isto gerou efeitos consideravelmente positivos no âmbito do combate conjunto à criminalidade. Com o objectivo de melhorar a comunicação e colaboração com o APCAH e de mobilizar e organizar mais pessoas para participarem na salvaguarda da segurança dos edifícios e da comunidade, a PJ reuniu-se com o APCAH para mostrar o trabalho efectuado ao longo do ano e realizar uma sessão de intercâmbio sobre a segurança onde foram discutido com os presentes métodos para desenvolver e aprofundar o trabalho da prevenção criminal na área da habitação. Angariação contínua de pessoas para o grupo “Amigos da Prevenção Criminal na Área da Habitação” Na manhã de 28 de Abril, a convite da PJ, o convocador-geral do grupo APCAH, Lao Ngai Leong, os convocadores-adjuntos, Che Si Feng, Chau Cheuk, Chan Sai Tin, Chui Ming Man, Lam Man Pan, Chan Tak Seng, Ao Ieong Kuong Kao, bem como cerca de uma centena de representantes marcaram presença no colóquio e tiveram uma sessão de intercâmbio com o director da PJ, Chau Wai Kuong e a subdirectora, Tou Sok Sam, alguns chefes de departamento e de divisão bem como o chefe funcional do Grupo de Prevenção Criminal na Área da Habitação. Na ocasião, a PJ mostrou as acções de divulgação desenvolvidas pelos APCAH e a situação real da segurança na comunidade, para além disso, houve uma troca de ideias sobre o melhoramento dos métodos de comunicação das informações de segurança e de como angariar mais pessoas para integrarem o APCAH. No início o grupo "Amigos da Prevenção Criminal na Área da Habitação", tinha apenas 268 membros num total de 323 edifícios (dos quais 40 edifícios baixos), depois do trabalho ininterrupto de divulgação feito pelo GPCAH, o número aumentou para 306 e os edifícios da rede são agora 394 (dos quais 66 edifícios baixos), os participantes estão distribuídos em diversas zonas de Macau, assim a PJ aproveita este factor para formar grupos que participam nas acções de sensibilização sobre prevenção criminal, designadamente patrulhamentos de inspecção para prevenção criminal nos edifícios membros, produção de vídeos sobre este tema, propaganda específica nas zonas comunitárias, etc, para que os participantes possam perceber melhor o trabalho da polícia e as acções de “Policiamento de Proximidade”, depois os próprios associados mobilizam os outros residentes a participarem nestas acções. Para além disso, quando a PJ resolve algum crime ocorrido em zonas habitacionais ou detecta situações anómalas no âmbito da segurança comunitária, avisa imediatamente o APCAH, enviando mensagens telefónicas, onde explica o modus operandi utilizado e dá sugestões para prevenir a ocorrência de casos semelhantes, para que os membros possam transmitir essas informações aos outros, juntamente com as relativas medidas de prevenção. É de salientar que a cooperação entre polícia e comunidade permitiu manter controlada a segurança pública e os crimes considerados leves, como por exemplo o crime de furto em residência, um problema que toca a vida quotidiana dos residentes, e que tende a diminuir. Conforme os dados recolhidos, no primeiro trimestre de 2015 o número de casos de furto em residência foi de 17, em comparação com os 79 do período homólogo de 2014, o que representa uma diminuição de 80%; na Taipa e em Coloane a ocorrência destes crimes tende a subir, a maioria dos apartamentos visados estão em edifícios altos. Mesmo que a ocorrência deste tipo de crime esteja em constante descida, alertamos os residentes e os operadores que fazem a gestão dos edifícios para que tomem as precauções necessárias contra estes crimes e reforcem as medidas de prevenção, evitando possíveis furtos. Promover a participação dos moradores na prevenção criminal Os participantes neste encontro manifestaram agrado com o bom desenvolvimento do trabalho do grupo APCAH e concordaram que com a estreita colaboração entre polícia e população, a segurança e a ordem pública podem ser mantidas, para além disso, foram eles próprios que se manifestaram a favor da ideia de aproveitar as associações de moradores e cívicas existentes nos bairros, para incentivar os outros moradores a se inscreverem no grupo “Amigos da Prevenção Criminal na Área da Habitação” participando assim activamente na manutenção da segurança dos prédios e da comunidade em geral. Alguns dos presentes sugeriram o uso dos telemóveis na troca de informações sobre segurança para fortalecer a interacção e comunicação entre a PJ e o APCAH. A PJ explicou que irá continuar a desenvolver campanhas de sensibilização, encontrar-se com as associações de moradores e habitantes de todas as zonas para lhes mostrar o trabalho do APCAH, visando assim melhorar a cooperação polícia-população, para prevenir e combater em conjunto a criminalidade. Por outro lado, a PJ está a estudar a criação de uma plataforma de comunicação com recurso a softwares para telemóvel, para facilitar a interacção e o intercâmbio com o APCAH, fazendo-lhes chegar todas as informações necessárias sobre a segurança da forma mais rápida e conveniente, beneficiando assim a prevenção criminal.
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