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«Uma Faixa, uma Rota» e zona de comércio livre criam novas oportunidades no desenvolvimento económico de Macau

Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong faz balanço da visita a Fuzhou.

O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, referiu hoje (21 de Abril) que, desde que o País estabeleceu as zonas de comércio livre e a «Faixa Económica da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI» (vulgo «Uma Faixa, uma Rota»), como estratégia de desenvolvimento, têm surgido novas oportunidades de desenvolvimento económico em Macau. Perante uma nova conjunctura de desenvolvimento económico o governo e o respectivo sector deverão ponderar como agarrar novas oportunidades de cooperação regional e assim tentar ultrapassar todas as dificuldades que daí possam advir, disse ainda. Lionel Leong, ao fim da manhã, ao fazer o balanço da visita a Fuzhou, liderada pelo Chefe do Executivo, Chui Sai On, referiu que a deslocação teve como objectivo participar na Reunião de Alto Nível Macau-Fujian com o secretário do comité provincial de Fujian, You Quan, o governador e o vice-governador de Fujian, respectivamente, Su Shulin, e Zheng Xiaosong e que durante os encontros foi feito uma retrospectiva do trabalho já realizado, na área da cooperação, assim como prespectivaram novas oportunidades e condições de desenvolvimento no arranque do projecto piloto da Zona de Comércio Livre e na construção da Rota Marítima da Seda. O mesmo recordou as palavras de Presidente Xi Jinping, em que refere que “devemos insistir em andar com as duas pernas”, ou seja, elevar a competitividade de Macau, como também, através da cooperação regional e o desenvolvimento do País, devemos unir-nos às províncias de Guangdong e de Fujian. De igual modo, as ideias debatidas, nos encontros e reuniões realizadas, sob as bases de cooperação existentes, deram lugar a novas prespectivas que, em conjunto, irão abordar, sobre forma de contactos, formas ainda mais estreitas, de colaborar, usufruindo das vantagens que Macau tem, isto é, através dos fuquinenses, residentes em Macau, as empresas locais podem ser apoiadas a entrar em Fujian aproveitando o desenvolvimento que a zona de comércio livre oferece. O que não só contribuiu para os empresários de Macau como criam condições para os jovens que pretendem iniciar novos negócios. Acrescentou que, a delegação chefiada pelo Chefe do Executivo, considerou que visita alcançou os resultados pretendidos, onde ambas as partes esperam ver as empresas dos dois territórios a partilhar a mesma estratégia, nomeadamente as funções de plataforma de cooperação económica e comercial entre a China e os países da Língua portuguesa. Por isso ambas as partes, em concreto, abordaram temas sob as áreas das convenções e exposições, financeira, comercial, económica, turística, cultural, entre outras, de forma a impulsionar mais participação e investimento. Relativamente à nova fase de cooperação Fujian-Macau, Lionel Leong adiantou que quando regressar a Macau, haverá muitos trabalhos a desenvolver, incluíndo a revisão dos respectivos diplomas e regulamentos jurídicos, a avaliação dos resultados dos trabalhos já realizados, tais como gestão do objectivo e análise dos resultados da participação em exposições fora do território, a realização de um estudo aprofundado sobre o convite de empresas de Fujian para participar na diversificação adequeada da economia da RAEM. Acrescentou que, através dos contactos em tempos anteriores, ficou-se a saber que as províncias e regiões vizinhas têm grande interesse no papel singular de Macau como plataforma. Assim, o governo espera aproveitar ao máximo as potencialidades e qualidades de Macau para, em conjunto com as províncias e regiões, concretizar a estratégia de “investir fora e atrair investidores”. Disse acreditar que num futuro próximo, os serviços competentes da RAEM irão convidar as empresas de Fujian para intercâmbios em Macau. O secretário considera que em relação ao aproveitamento máximo das plataformas mútuas por parte dos empresários de cada um dos territórios à procura de maior desenvolvimento, Fujian e Macau partilham ideias semelhantes. Para o sector local conhecer as oportunidades trazidas pela zona de comércio livre, talvez seja necessário um processo de aprendizagem. Assim, o Governo da RAEM irá promover, de forma activa, a zona de comércio livre, além disso, serão também organizadas visitas para os empresários de Macau até à zona de comércio livre de Fujian, para que estes consigam conhecer a situação concreta. No entanto, os empresários de Fujian, por sua vez, estão também com grande interesse na participação em exposições de países de língua portuguesa, esperando poder aproveitar a plataforma de Macau para desenvolver acções de cooperação com as empresas da RAEM. Lionel Leong disse ainda que hoje foram oficializados os arranques de várias zonas de comércio livre e que o governo da RAEM irá tentar perceber ainda melhor e aprender o papel que cada uma delas desempenha, que são diferentes no âmbito das estratégias do desenvolvimento do país. Explicou que é necessário ponderar, de forma aprofundada, quais são os efeitos da união entre as zonas de comérico livre e a plataforma singular da RAEM e de qual forma esta união poderá integrar-se na estratégia nacional de desenvolvimento de “Uma Faixa, Uma Rota”. A cooperação de Macau com cada uma das zonas de comércio livre terá características diferentes e precisa de concretizar a mútua complementariedade das potencialidades. Assim, espera-se que os planos de cooperação se concretizem o mais rápido possível, através de uma comunicação reforçada e maior entendimento. A zona de comércio livre é uma política nacional pelo que Macau terá de aperfeiçoar os diplomas e regulamentos jurídicos, por forma a melhor se integrar no desenvolvimento e na cooperação da zona de comércio livre.

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