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Governo exige apuramento das causas do incidente que gerou o apagão


Ocorreu esta manhã (15 de Abril) uma interrupção do fornecimento eléctrico, a ordem manteve-se e apenas aconteceram ligeiras alterações em relação ao funcionamento das entidades de sáude. O Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) já exigiu à Companhia de Electricidade de Macau (CEM) um relatório sobre o incidente para apurar as causas a fim de assegurar o abastecimento estável de electricidade. O Gabinete do Porta-voz do Governo e os relativos serviços públicos realizaram uma conferência de imprensa conjunta , na qual fez uma breve apresentação sobre as medidas tomadas durante a apagão. Estiveram presentes na Conferência de Impensa conjuta: o Porta-voz do Governo, Victor Chan, o coordenador de Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético, Arnaldo Ernesto dos Santos, chefe substituto de divisão de Operações e Comunicações do Departamento de Operações do Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau (CPSP), Un Kim Fong, chefe-ajudante do Corpo de Bombeiros, Lam Io Fan, delegado de imprensa dos Serviços de Saúde, Ieong Iat Fo e presidente da Comissão Executiva da CEM, Bernie Leong, entre outros. O coordenador de Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético, Arnaldo Ernesto dos Santos revelou que às 10H55 desta manhã, devido a uma falha do equipamento de alta tensão na Subestação do Canal dos Patos, aconteceram avarias nas quatros subestações de São Paulo, da Estrada de D. Maria II, do Porto Exerior e de Ká Hó, e assim se deu o apagão de grande envergadura na Península de Macau. Até às 12H20, as quatros subestações recomeçaram o abastecimento de energia. O Governo da RAEM enviou imediatamente pessoal para acompanhar o incidente e além de pedir à CEM para envidar todos os esforços na reparação, a companhia irá entregar dentro de uma semana, um relatório preliminar sobre o incidente e um relatório detalhado dentro de um mês para serem analisadas as causas do incidente. Un Kim Fong revelou que durante o apagão, o CPSP recebeu denúncias sobre falha dos semáforos e pessoas presas no elevador, alguns casos foram acompanhados pelo Corpo de Bombeiros. Durante o apagão, registou-se uma curta interrupção do fornecimento eléctrico no Edifício Sede da CPSP. Os serviços nos postos fronteiriços foram normais e o CPSP não recebeu qualquer informação de algum acidente de viação, feridos ou morte por suspesão de electricidade. Durante a interrupção do fornecimento eléctrico, o CPSP enviou de imediato mais pessoal para patrulhar as ruas, e a ordem social manteve-se. Lam Io Fan afirmou que o Corpo de Bombeiros (CB) accionou o primeiro nível do mecanismo de contingência assim como o centro de comando para grandes incidentes, onde tanto o comandante como responsáveis do CB convocaram 150 funcionários na equipa de apoio, para dar resposta aos trabalhos de salvamento na linha da frente, bem como enviaram veículos para inspeccionar incidentes que possam ter ocorrido nas ruas da cidade. Tendo em conta que a maior parte dos pedidos se concentraram na Península de Macau, Zona Norte e Central, o CB enviou adicionalmente uma corporação das Ilhas para dar apoio aos trabalhos de socorro, num total de 440 profissionais de salvamento e 110 veículos de emergência. Entre outras ocorrências, foram registados 75 casos de pessoas presas no elevador e quatro residentes solicitaram transporte para o Hospital. Por outro lado, Ieong Iat Fo referiu que o Hospital Conde São Januário (CHCSJ) e alguns centros de saúde também sofreram um corte provisório de energia eléctrica, tendo sido accionados de imediato os geradores, evitando a ocorrência de qualquer anomalia nos cuidados intensivos, bloco operatório e urgências. Também não foram registadas anomalias nas redes electrónicas, linhas telefónicas e servidores dos Serviços de Saúde. Entretanto, após o corte de energia eléctrica, deram entrada, nas urgências do CHCSJ, três doentes com sinais de indisposição, dois dos quais com dificuldades respiratórias depois de terem ficado presos nos elevadores e um doente sob ventilação, em casa, que ficou sem energia no aparelho depois da falha eléctrica. Os utentes encontram-se presentemente em observação não sendo considerado grave o seu estado de saúde. A CEM emitiu um pedido de desculpas público pelo corte de energia sofrido e accionou de imediato o mecanismo de resposta para que fosse restabelecida a normalidade o mais rápido possível. Bernie Leong frisou que a CEM já efectuou a verificação de segurança das redes de fornecimento de energia garantido a estabilidade necessária e no futuro será efectuada uma análise do incidente por forma a aperfeiçoar todo sistema de segurança de fornecimento de energia.



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