O GAES realizou, há dias, uma sessão de apresentação sobre o Enquadramento dos Indicadores das Capacidades Gerais, tendo convidado o Doutor Alan Wu, avaliador sénior, e a Dr.ª Connie Yong, avaliadora assistente, ambos do Conselho para a Acreditação Académica e Qualificação Vocacional de Hong Kong(Hong Kong Council for Accreditation of Academic and Vocational Qualifications, adiante designado por Conselho), para apresentar o conteúdo sobre o Enquadramento dos Indicadores das Capacidades Gerais, revisto depois de ouvidas as instituições do ensino superior de Macau, e esclarecer eventuais dúvidas dos representantes das instituições do ensino superior. Os participantes consideram que a sessão de apresentação ajuda no aprofundamento do conhecimento sobre o conteúdo do respectivo Enquadramento. Para aperfeiçoar o sistema do ensino superior de Macau e promover o aumento constante da qualidade do ensino superior de Macau, foi sugerido inserir no projecto de lei do Regime do Ensino Superior o conteúdo relativo à criação do regime de avaliação do ensino superior. A Drª. Ip Ka Iut, chefe funcional do GAES, revelou que o objectivo nuclear do regime de avaliação do ensino superior é a melhoria constante. A sua criação visa examinar o funcionamento das instituições do ensino superior e se os seus cursos correspondem às finalidades de ensino, promover a auto-optimização constante das instituições, permitir que as instituições conheçam melhor as suas próprias vantagens e a sua margem de aperfeiçoamento, para garantir que a gestão do funcionamento e a qualidade dos cursos das instituições podem alcançar os critérios internacionais. A Drª. Ip referiu que através das várias negociações e comunicações com as instituições, o regime de avaliação do ensino superior obteve um rumo do princípio “por base os resultados e a eficiência”, as avaliações são divididas em dois níveis: a avaliação da instituição e a avaliação de cursos. O Doutor Alan Wu frisou que o Conselho foi encarregado pelo GAES de explorar os instrumentos dos critérios de avaliação, definir as orientações a serem adoptadas pelas instituições do ensino superior e as instituições de avaliação. Explicou que, como actualmente em Macau não existe nenhuma instituição de avaliação, precisa de ter auxílio das instituições da avaliação externas para efectuar as respectivas avaliações. Como as diferentes instituições de avaliação obedecem a diferentes critérios, para assegurar que os itens de avaliação correspondem às características de ensino das instituições do ensino superior de Macau, serão definidas as orientações dos itens de avaliação para servir de referência às instituições do ensino superior e às instituições da avaliação externas. A Dr.ª Connie Yong revelou que o Conselho tomou como referência as experiências de diferentes países e regiões, como Hong Kong, Europa, Austrália, Malásia, etc., e tendo em conta a situação actual do ensino superior de Macau, aquando da definição do Enquadramento dos Indicadores das Capacidades Gerais. Há dias, o Conselho ouviu, por meio das sessões de consulta e entrevistas focalizadas em grupo, as opiniões das instituições do ensino superior de Macau em relação à elaboração do texto do Enquadramento, de modo a que o Enquadramento permita flexibilidade e liberdade na definição dos cursos das instituições do ensino superior de Macau. Os participantes disseram que, uma vez que o regime de avaliação vai na direcção do princípio “por base os resultados e a eficiência”, então o modelo pedagógico das instituições também tem que se desenvolver rumo a esta direcção. A implementação do modelo pedagógico do princípio “por base os resultados e a eficiência” leva tempo e deve ser concretizado gradualmente. O Doutor Alan Wu respondeu que o princípio “por base os resultados e a eficiência” é uma directriz política e que, nos últimos vinte anos, este princípio tem vindo a tornar-se uma tendência de desenvolvimento no sector do ensino superior internacional, sendo que as diferentes instituições já caminham nesta direcção. Para além disso, Dr.a Ip Ka Iut, a chefe funcional, manifestou que, para testar a aplicabilidade e a operacionalidade da “Orientação sobre a acreditação das instituições do ensino superior”, da “Orientação sobre a auditoria à qualidade das instituições”, da “Orientação sobre a acreditação dos novos cursos” e da “Orientação sobre a avaliação externa das instituições”, o GAES irá lançar, na segunda metade do ano lectivo, o Plano de Teste-Piloto de Avaliação dos Novos Cursos, agradecendo o apoio e a participação activa das instituições. Futuramente, o GAES irá examinar, segundo o resultado do teste, a necessidade de ajustamento das respectivas orientações. A sessão de apresentação contou com a participação dos seguintes dirigentes e representantes das instituições: Vong Chuk Kwan, presidente do Instituto de Formação Turística, Ian Mei Kun, vice-presidente do Instituto de Formação Turística; Yin Lei, vice-presidente do Instituto Politécnico de Macau; Pang Chap Chong, coordenador do Gabinete dos Assuntos Académicos da Universidade de Macau; Lam Loi Lap, chefe de departamento da Escola Superior das Forças de Segurança de Macau; Pang Su Seng, reitor em exercício da Universidade da Cidade de Macau; Yang Cheng, assistente do reitor da Universidade de São José; Xing Zhi Hong, subdirectora do Instituto de Enfermagem Kiang Wu; Keith Morrison, director-geral do desenvolvimento do ensino da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau; Lei Hoi Kin, coordenador do Gabinete dos Assuntos Académicos do Instituto de Gestão de Macau; Wong Choi Ian, chefe do Departamento Administrativo e Financeiro do Instituto Milénio de Macau, entre outros representantes.
GAES realizou a sessão de apresentação para ajudar as instituições a conhecer melhor o Regime de Avaliação das Instituições do Ensino Superior
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