O Chefe do Executivo, Chui Sai On, esteve presente, esta tarde (19 Março) na sessão de apresentação das conclusões das duas reuniões da Assembleia Popular Nacional (APN) e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), tendo referido, no seu discurso, que durante as mesmas, o país mostrou-se atento ao desenvolvimento da diversificação adequada da economia de Macau e à melhoria do trabalho sobre os jovens locais, e é precisamente sobre isso que reveste maior importância do trabalho do governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). Durante o discurso, Chui Sai On, referiu que quando esteve presente nas duas reuniões da APN e da CCPPC, constatou que os dirigentes do governo central manifestaram atenção e expectativas sobre o desenvolvimento de Macau, tendo inclusivamente feito uma ligação estreita entre o do país e o do território, podendo promover através de variados pontos: 1 – Compreender o conceito e as necessidades dos quatro conjuntos – construir uma sociedade moderadamente próspera, da reforma profunda, do estado de direito e da disciplina rígida para o partido. As linhas de acção governativa do governo central para este ano, demostram bem o ritmo dos quatro conjuntos e promovem com pragmatismo a construção de “cinco em um” - construção de um ambiente civilizado com crescimento económico, desenvolvimento político, cultural e social. O primeiro-ministro Li Keqiang, no seu relatório, referiu que é indispensável tomar iniciativa para adaptar e guiar a nova fisionomia do desenvolvimento económico, dar importância à estabilidade e aperfeiçoamento das políticas macro-económicas, manter a estabilidade do crescimento com o equilíbrio da estrutura de ajustamento, formar e criar um novo dinamismo de desenvolvimento sócio-economico. Face à nova conjuntura que a sociedade e a economia de Macau vai enfrentar, as exigências acima referenciadas podem servir de referência para o território, e revestir grande sentido de orientação. Chui Sai On solicitou que todos os dirigentes e chefias do governo da RAEM fossem os primeiros a meditar, a aprender com seriedade e a concretizar as mesmas. 2 – Reforçar a harmonia e em conjunto construir o futuro: as receitas do jogo da RAEM sofreram quedas durantes nove meses consecutivos, entrando a economia numa fase de ajustamento. Todavia, após vários anos de resultados positivos, a potencialidade da economia geral do território registou um aumento efectivo, levando à existência de uma determinada reserva financeira. As pequenas, médias e grandes empresas, em conjunto, exploraram o mercado e tem-se mantido uma grande afluência de turistas, permitindo que o desenvolvimento da cooperação regional se aprofunde. Assim, durante a fase de ajustamento da economia, o governo acredita com firmeza e mantem-se optimista e prudente em relação à sua avaliação e vai efectuar uma análise profunda sobre as principais contradições enraizadas, promover o desenvolvimento da diversificação da economia adequada e apoiar o desenvolvimento das pequenas e médias empresas. Chui Sai On disse compreender a necessidade da luta em conjunto com a população, que consiste em resolver primeiro os problemas que afectam os residentes. Assim o governo irá dar prioridade na resolução dos problemas relacionados com o trânsito, habitação, saúde entre outros temas que merecem maior atenção, criando condições adequadas para viver no território bem como criar uma sociedade justa e íntegra. 3. Concretizar as orientações dos dirigentes do Governo Central: durante as reuniões da APN e CCPPC, os dirigentes nacionais demonstraram estar atentos ao aceleramento da diversificação adequada da economia e dos trabalhos dedicados aos jovens, os quais também representam as prioridades do governo da RAEM. Para além de envidarem esforços para elevar a força local, Macau procura tirar partido das políticas privilegiadas concedidas pelo Governo Central, mantendo firmes as intenções de desenvolver a economia interna de Macau em articulação com o reforço da cooperação regional. Segue o posicionamento de Macau na qualidade de “Centro Mundial de Turismo e Lazer” e da “Plataforma de Serviços para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, aproveitando as oportunidades da zona livre de comércio de Guangdong, que será criada em breve e acelerando a constituição das principais zonas de cooperação no sentido de impulsionar a diversificação adequada da economia. Entretanto, o governo da RAEM, em conjunto com todos os sectores da sociedade, reforça os trabalhos junto dos jovens, especialmente para garantir o valor do amor pela Pátria e a Macau, herdado de geração em geração. De igual modo aposta mais recursos para fortalecer esta força dedicada à Pátria e a Macau com toda a energia positiva que comporta. Chui Sai On reteirou ainda que a RAEM segue escrupulosamente a Constituição e a Lei Básica no sentido de desenvolver o seu trabalho governativo, na formação dos funcionários públicos para reforçar a aprendizagem da Constituição e da Lei Básica, elevando a capacidade da administração. O Chefe do Executivo disse que as autoridades procuram dar muita importância às propostas fortes e de qualidade apresentadas pelos delegados de Macau, na APN e CCPPC, as quais serão entregues para estudo e análise das diferentes tutelas, de forma a garantir que estes se tornem importantes componentes nas acções governativas da RAEM. Por sua vez, o vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Edmund Ho, referiu a importância da educação patriótica junto da próxima geração tendo em conta que esta necessita de reforçar constantemente os conhecimentos sobre o País, nomeadamente a Constituição e a Lei Básica. Acrescentou que as elites e os representantes do sector devem conhecer bem o País e ensinar a próxima geração através do exemplo dado. Edmund Ho referiu também que a Pátria tem caminhado, ao longo das últimas décadas, para a modernização, procurando concretizar uma grande mudança histórica onde os chineses terão todas as razões para se sentirem orgulhosos. Mencionou que o ensino nacional deve ser abrangente e objectivo e acredita que quando os jovens conhecerem, da forma correcta, as mudanças no País, irão certamente aumentar o seu amor, com mais confiança, ao País e a Macau.