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Estimativa do produto interno bruto (PIB) referente ao 3º trimestre de 2015


No terceiro trimestre do corrente ano o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma contracção real de 24,2%, em termos anuais, cujo valor foi inferior ao registado no segundo trimestre (-26,4%). Nos três primeiros trimestres de 2015 a economia retraiu-se 25,0%, em termos reais, informam os Serviços de Estatística e Censos. No terceiro trimestre a contracção económica foi causada, principalmente, pela contínua queda das exportações de serviços, destacando-se decréscimos de 37,4% nas exportações de serviços do jogo e de 15,3% nas exportações dos outros serviços turísticos, face ao trimestre homólogo do ano passado. A procura interna abrandou, tendo apenas aumentado 0,7%, em termos anuais, registando ainda a manutenção do nível de despesa no consumo privado e variações de +6,2% na despesa de consumo final do Governo e -0,4% na formação bruta de capital fixo. O comércio de mercadorias apresentou um comportamento frágil, com diminuição de 0,1% nas importações de bens e abrandamento do crescimento das exportações de bens (+5,4%). Por outro lado, o deflactor implícito do PIB, que mede a variação global de preços, ascendeu 4,2%, em termos anuais. O consumo privado manteve-se inalterado. A economia continuou em processo de ajustamento, provocando gradualmente uma maior atitude de prudência no consumo privado, tendo contudo estabilizado a situação de emprego, com aumento de rendimento do emprego, aliviando as preocupações de consumo, mantendo assim o consumo privado num nível semelhante ao registado no trimestre homólogo do ano passado. A despesa de consumo final das famílias realizada no mercado local cresceu 0,1%, enquanto a no exterior desceu 0,3%. A despesa de consumo final do Governo aumentou 6,2%, em termos anuais, com acréscimos de 5,3% em remuneração de empregados e de 7,3% em compras líquidas de bens e serviços. O investimento abrandou. A formação bruta de capital fixo diminuiu 0,4%, em termos anuais, graças à redução de 1,6% do investimento realizado pelo sector privado. O investimento em construção do sector privado caiu 0,7%, devido à desaceleração do ritmo de construção quer da parte das instalações de turismo e entretenimento de grande envergadura quer de edifícios, bem como à queda na margem de lucros dos operadores de imóveis. Além disso, o investimento em equipamento do sector privado também decresceu 8,2%. Por seu turno, o investimento do sector público elevou-se 17,1%, em termos anuais, tendo-se observado um aumento de 20,0% no investimento em construção e uma redução de 2,4% no investimento em equipamento. O comércio de bens apresentou um comportamento fraco. As importações de bens diminuíram 0,1% e o crescimento das exportações de bens continuou a desacelerar, atingindo 5,4%, em termos anuais, em virtude do abrandamento do investimento, bem como da contínua queda do número de visitantes e da respectiva despesa. O comércio de serviços continuou em processo de ajustamento. As exportações de serviços desceram 32,4% em termos anuais, tendo-se verificado uma contracção de 37,4% nas exportações de serviços do jogo e uma diminuição de 15,3% nas exportações dos outros serviços turísticos. As importações de serviços desceram 30,8% em termos anuais, em consequência do comportamento fraco apresentado pelas exportações de serviços.



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