Relativamente à consulta dos órgãos de comunicação social sobre a carta endereçada ao Presidente da Assembleia Legislativa pela esposa do trabalhador do CCAC que no dia 15 do mês passado se atirou do prédio onde trabalhava e acabou por falecer, vem o CCAC informar que conforme investigação preliminar levada a cabo pelo órgão de polícia criminal, o caso foi reconhecido como sendo um suicídio. Na sequência desta tragédia, o CCAC, a par da prestação de auxílio à família enlutada para realização do funeral do falecido, providenciou o necessário acompanhamento psicológico ao seu pessoal. Sem prejuízo da investigação criminal encetada, o Comissário contra a Corrupção determinou por despacho, nos termos da Lei Orgânica do Comissariado contra a Corrupção da Região Administrativa Especial de Macau, a criação de um grupo específico para proceder a uma averiguação interna sobre o incidente, tendo o respectivo relatório sido concluído e apresentado ao Chefe do Executivo pelo Comissário contra a Corrupção em 6 de Novembro. Para além disso, foi ainda enviada cópia do referido relatório à Comissão especializada para a fiscalização dos problemas relacionados com queixas contra a disciplina do pessoal do Comissariado contra a Corrupção e à família do funcionário falecido. O CCAC recebeu, na semana passada, a referida carta encaminhada pelo Gabinete do Chefe do Executivo, e irá responder formalmente a todas as questões nela suscitadas sobre o relatório de averiguação interna.
