Num encontro com os meios de comunicação social, a Subdirectora dos Serviços de Saúde, Dra. Ho Ioc San afirmou quinta-feira (19 de Novembro) que o Centro Hospitalar Conde de São Januário sendo uma subunidade dos Serviços de Saúde, possuiu um orçamento independente e que as suas despesas são calculados de acordo com o regime de contabilidade de custos. Em conformidade com este mecanismo, as despesas do Centro Hospitalar Conde de São Januário de 2013 foram cerca de 3.120 milhões de patacas, atingindo 73,5% das despesas totais de 4.240 milhões de patacas dos Serviços de Saúde, já em 2014, as despesas foram cerca de 3.520 milhões de patacas, atingindo 71% das despesas totais dos Serviços de Saúde que foram de 4.910 milhões de patacas. As despesas do Centro Hospitalar Conde de São Januário estão divididas, essencialmente, em despesas com custos directos e despesas com custos indirectos. As despesas com custos directos são genericamente, despesas com pessoal, com materiais consumíveis (medicamentos e materiais de consumo clínico, despesas de depreciação dos bens e dos equipamentos, entre outros). Relativamente às despesas com custos indirectos consistem naquelas que são partilhadas por proporção especial pelos diversos centros de custos. Para complementar a procura de serviços de assistência médica dos Serviços de Saúde, o Centro Hospitalar Conde de São Januário realiza, também, a aquisição de serviços ao Hospital Kiang Wu, em especial hemodiálise, intervenções cirúrgicas cardíacas, entre outras. As despesas de aquisição de serviços ao Hospital Kiang Wu em 2013 e em 2014 foram de 210 milhões de patacas e 230 milhões de patacas, respectivamente. Os Serviços de Saúde também subsidiam associações ou as entidades para a prestação serviços aos doentes do Centro Hospitalar Conde de São Januário, nomeadamente serviços de internamento, de consulta externa, de urgência do Hospital Kiang Wu, serviços de transporte do Centro de reabilitação da União Geral das associações dos Operários e da Cruz Vermelha, entre outros. Estas despesas de subsídio em 2013 e em 2014 foram de cerca de 350 milhões de patacas e 420 milhões de patacas respectivamente. No tocante às despesas relacionadas com subsídios, os Serviços de Saúde ao abrigo do Despacho n.o 54/GM/97 publica a lista dos nomes das entidades subsidiadas por trimestre e o montante atribuído no Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau. As respectivas informações são abertas e transparentes, permitindo que o público as possa consultar a qualquer momento. Para 2016 as despesas previstas no orçamento geral dos Serviços de Saúde para o são de 6.996 milhões de patacas o que comparado com as 6.160 milhões de patacas de 2015, representa um aumento de 13.6%, cujos aumentos provém: 1. Despesas do pessoal As despesas do pessoal para o ano de 2016 é de 2.820 milhões de patacas, um aumento de 260 milhões de patacas quando comparado com as 2.560 milhões de patacas de 2015. Em 31 de Dezembro de 2014, o número total de trabalhadores dos Serviços de Saúde era de 3.437 pessoas, prevendo-se que em princípios do ano de 2016 o número total de trabalhadores ultrapasse as 4.000 pessoas à medida que o pessoal contratado em 2015 ingresse na carreira, daí que as despesas com pessoal seja consequentemente ser aumentada. 2. Despesas de património e bens e serviços As despesas de património e bens e serviços para o ano de 2016 é 2.670 milhões de patacas o que comparado com os 2.350 milhões de patacas de 2015 representa um aumento 320 milhões de patacas. Neste valor está incluído um aumento de 210 milhões de patacas (de 1.060 milhões de patacas do ano de 2015 para 1.270 milhões de patacas para o ano de 2016) relativos à aquisição de medicamentos. Os demais aumentos provém da aquisição de materiais de consumo clínico e de despesas de junta médica no exterior, entre outros.