No terceiro trimestre de 2015 o número e o valor das transacções de imóveis com base no imposto de selo diminuíram 24,7% e 30,7%, respectivamente, face ao segundo trimestre. Salienta-se que a queda do número e do valor das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção transaccionadas foi superior a 40%. Comercializaram-se 2.323 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 12,49 mil milhões de Patacas no trimestre em análise, das quais 1.537 eram fracções autónomas habitacionais (-17,5%, em termos trimestrais) que foram transaccionadas por 8,62 mil milhões de Patacas (-26,6%). Destaca-se que destas fracções autónomas habitacionais 246 eram de edifícios em construção, tendo sido transaccionadas por 2,34 mil milhões de Patacas, que em relação ao trimestre antecedente baixaram, significativamente, 46,1% e 47,7%, respectivamente e 1.291 eram de edifícios construídos, tendo sido transaccionadas por 6,29 mil milhões de Patacas, que face ao trimestre anterior desceram 8,3% e 13,6%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. No trimestre de referência o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais transaccionadas foi de 84.342 Patacas, desceu 11,5% em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção foi de 113.857 Patacas, registou-se um decréscimo semelhante ao das fracções autónomas habitacionais transaccionadas, face ao trimestre anterior. Destaca-se que na Taipa, em Coloane e na Península de Macau os preços médios por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção diminuíram 9,2%, 4,5% e 1,7%, respectivamente. Efectuaram-se mais transacções de fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção em Coloane, nos Novos Aterros da Areia Preta (NATAP) e na Guia, sendo os preços médios por metro quadrado de 105.786, 103.619 e 103.210 Patacas, respectivamente. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos cifrou-se em 76.711 Patacas, menos 6,2% em termos trimestrais. Salienta-se que em Coloane, na Taipa e na Península de Macau os preços médios por metro quadrado destas fracções diminuíram 9,1%, 8,8% e 4,9%, respectivamente. A transaccção de fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos observou-se, sobretudo, na Baixa da Taipa, nos NATAP, bem como na Areia Preta e Iao Hon, pelos preços médios por metro quadrado de 86.647, 90.408 e 72.851 Patacas, respectivamente. Examinando por ano de construção, transaccionaram-se: 812 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos há mais de 20 anos, (designadamente, 111 na Areia Preta e Iao Hon, bem como 92 na Barca) pelo preço médio de 64.770 Patacas o metro quadrado, ou seja, menos 4,5% em termos trimestrais; 277 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos entre os 11 e os 20 anos, (designadamente, 83 na Baixa da Taipa e 39 nos NATAP) pelo preço médio de 76.087 Patacas o metro quadrado, ou seja, observou-se um decréscimo de 8,8% e ainda 105 fracções autónomas habitacionais pertencentes a edifícios construídos num período inferior ou igual a cinco anos, (designadamente, 32 nos NATAP e 15 na Doca do Lamau) pelo preço médio de 108.429 Patacas o metro quadrado, isto é, menos 7,3%. Analisando por área útil, refira-se que as 744 fracções autónomas habitacionais, cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, foram transaccionadas pelo preço médio de 84.926 Patacas o metro quadrado, menos 5,2% em termos trimestrais. Transaccionaram-se 547 pequenas fracções autónomas habitacionais, cuja área era inferior a 50 metros quadrados, pelo preço médio de 73.993 Patacas o metro quadrado, ou seja, desceu 19,5%, em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritórios foi de 102.967 Patacas (-13,0%, em termos trimestrais) e o das fracções autónomas industriais situou-se em 50.205 Patacas (-9,1%). Foram assinados 2.734 contratos de compra e venda, bem como 2.949 contratos de crédito hipotecário no terceiro trimestre do corrente ano, envolvendo 2.747 e 3.989 imóveis, respectivamente, que aumentaram 8,6% e diminuíram ligeiramente 0,9%, respectivamente, em termos trimestrais. No que concerne à construção privada, foram iniciados 465.456 metros quadrados de área bruta de construção, equivalentes a 2.815 fracções autónomas (2.757 destinadas à habitação), 1.572 lugares de estacionamento para automóveis e 896 para motociclos. Foram concluídos 106.285 metros quadrados de área bruta de construção, correspondentes a 524 fracções autónomas (491 destinadas à habitação), 396 lugares de estacionamento para automóveis e 198 para motociclos.
