O Governo da RAEM tem estado atento à questão da poluição encontrada na zona costeira da Areia Preta e os serviços públicos relevantes estão a impulsionar progressivamente uma série de medidas de melhoria, através do organismo de cooperação interdepartamental, de modo a resolver de forma gradual a questão da poluição. A par disso, iniciaram-se em 24 de Outubro de 2015 as “Obras de emergência para diminuir a poluição encontrada na zona costeira da Areia Preta”, em conformidade com um programa de emergência para a atenuação do problema, elaborado por uma instituição de investigação científica. Consoante as averiguações e as análises preliminares de peritos, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), a Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água (DSAMA), a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais e o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estrutura estão a acompanhar, através do organismo de cooperação interdepartamental, várias medidas destinadas à melhoria do ambiente da zona costeira da Areia Preta, nomeadamente: 1. Foi terminada a instalação de tubos de descarga de águas residuais na Estrada Marginal da Areia Preta; 2. Instalou-se uma estação elevatória de água na ETAR da Península de Macau, procedendo-se ao alongamento das bocas de descarga de poluente para estas poderem ficar num local mais distante e com mais correntes de água; 3. Foram intensificadas as inspecções nos locais de maior descarga de águas residuais e foram reforçadas as acções de sensibilização junto dos estabelecimentos de comidas e bebidas. As obras realizadas na zona costeira da Areia Preta e demais factores causam dificuldades na renovação das correntes de água, fraca capacidade de oxigenação e de auto-purificação dos corpos de água, e fácil depósito de poluentes. No intuito de melhorar a curto prazo o ambiente hídrico na dita zona, iniciaram-se em 24 de Outubro de 2015 as “Obras de emergência para diminuir a poluição encontrada na zona costeira da Areia Preta”, em conformidade com o programa de emergência para a atenuação do problema, elaborado por instituição de investigação científica. No âmbito das respectivas obras, serão removidas, por meio de um navio de dragagem e dois navios de transporte de areias, as lamas depositadas nas águas baixas costeiras, mais concretamente desde em frente do Centro de Actividades Juvenis do Bairro da Areia Preta e até em frente da Avenida da Ponte da Amizade, para que o leito oceânico seja completamente coberto durante a vazante, aumentando assim mais as correntes de água naquela zona, para reduzir o impacto causado pelos odores aos cidadãos. Para além disso, será construído um dique de separação no leito de águas profundas, evitando assim que as lamas sejam levadas pelas correntes para as zonas costeiras de águas baixas, o que pode afectar o efeito das respectivas obras de emergência. Como a realização das obras por meio de navios é limitada devido às marés e à profundidade das águas, porque os navios não podem navegar nas águas baixas, estima-se que o período de execução seja de 3 meses. A par disso, é necessário que sejam removidas as lamas depositadas no leito no âmbito das respectivas obras de emergência, pelo que serão tomadas determinadas medidas, para reduzir os impactos causados pelos odores e pelo ruído durante as obras, sendo destacado o pessoal para efectuar as inspecções e prestar a devida atenção ao estado ambiental da zona costeira da Areia Preta. Caso seja encontrada qualquer situação ambiental, pode o facto ser comunicado à DSAMA através do telefone n.º 66188644, ou à DSPA, através da “linha verde” n.º 28762626. Por fim, o grupo interdepartamental encontrou-se com os representantes da União Geral das Associações dos Moradores de Macau e do respectivo bairro, tendo apresentado os trabalhos efectuados para melhorar o problema da poluição encontrada na zona costeira da Areia Preta. Neste encontro, ambas as partes trocaram opiniões, esperando-se que se mantenha a comunicação estreita e se troquem sempre opiniões, para que os serviços competentes consigam acompanhar o mais rápido possível estes problemas, assegurando assim a qualidade ambiental e a saúde da população.