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Serviços de Saúde aceleram construção do Edificio de Doenças Infecciosas de Saúde Pública e Instituto Cultural iniciará processo de avaliação de dois edifícios

Conferência de Imprensa em conjunto pelos Serviços de Saúde e do Instituto Cultural

O Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, o Director do Instituto Cultural, Dr. Ung Vai Meng, e o Coordenador do Gabinete Organizador para a Construção de Novas Instalações dos Serviços de Saúde, Dr. Chou Kuok Hei efectuaram, domingo, 11 de Outubro, um encontro com a imprensa nos Serviços de Saúde, onde apresentaram o planeamento de construção do Edificio de Doenças Infecciosas de Saúde Pública. Dado que a obra afecta dois edifícios que foram construídos no início do século passado, tendo em consideração a entrada em vigor a “Lei de Salvaguarda do Património Cultural”, e de modo a aumentar a transparência social, após a discussão aprofundada entre os Servicos de Saúde e Instituto Cultural, foi considerado que é necessário proceder o mais rápido possível ao trabalho preparativo referente à avaliação dos dois edifícios nos termos da “Lei de Salvaguarda do Património Cultural”. Urgência de construção do Edifício de Doenças Infecciosas de Saúde Pública De acordo com o Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, a prevenção e controlo das doenças transmissíveis, assim como a resposta à emergência de catástrofes são trabalhos prioritários do Governo da Região Administrativa Especial de Macau de forma a proteger a vida e saúde dos cidadãos a todo o custo, uma atitude persistente do Governo da RAEM. O Director dos S.S. garante o impacto causado na vida da população e na economia uma vez que haja surto das doenças infecciosas não pode ser subestimado. Dando como exemplo a ocorrência em 2003 da epidemia de “SARS” em Hong Kong, onde o número de visitantes baixou para um terço quando comparado com o numero de visitantes de 2002, os voos reduziram para 40% em duas empresas aéreas, a taxa de ocupação hoteleira diminuiu para 40%, enquanto o volume de negócios da indústria do consumidor caiu para 20%. Ainda este ano ocorreu um surto de coronavírus da síndrome respiratória do Médio Oriente na Coreia do Sul, o que provocou 186 casos de infecção confirmados, e 36 casos de morte. Apesar da Organização Mundial da Saúde não ter emitido um alerta de segurança de viagem à Coreia do Sul, onde a indústria de turismo ainda foi afectada de modo grave, durante o período do surto, cerca de 6500 voos com destino à Coreia do Sul foram cancelados, sendo que a perda económica na indústria de turismo prevista, atingiu 19.500 milhões dólares americanos, o que causou o crescimento do PIB da Coreia inferior a 1%. Como Macau é uma cidade pequena mas com alta densidade populacional e alta dependência económica da indústria de turismo, não pode permitir que haja impactos motivados por doenças transmissíveis graves. Em 2003, ano em que surgiu surto de “SARS” nas regiões vizinhas, e apesar do território só ter registado um caso importado, houve registo de uma redução de 7,7% do PIB no 2.º trimestre de 2003. Se ocorrer em Macau a síndrome respiratória do Médio Oriente da Coreia do Sul e a febre de dengue de Taiwan, Macau poderá sofrer perdas elevadas e graves. O Director Lei Chin Ion mencionou, ainda, que a OMS criticou as medidas de prevenção e controlo aplicadas na Coreia do Sul, sobretudo a grande falta de medidas de isolamento. Enquanto o Governo da RAEM tem procedido de forma rigorosa ao trabalho de prevenção e controlo das doenças transmissíveis, tais como a vigilância das doenças, notificação, armazenamento de medicamentos e a administração das vacinas, etc. em conformidade com as orientações da OMS, alargando também o investimeno em equipamento de saúde. Por um lado, apesar do Centro Clínico de Saúde Pública e o alojamento para os trabalhadores de emergência de saúde pública entrar em funcionamento em breve, é necessário e urgente intensificar o trabalho da construção do Edificio de Doenças Infecciosas de Saúde Pública do Centro Hospitalar Conde de São Januário, o que irá incrementar os recursos de prevenção e controlo das doenças transmissíveis, reforçar e melhorar a elaboração dos planos de simulacro periódico sobre a emergência contra catástrofes e formação de pessoal, de maneira a aumentar ainda mais a capacidade de tratamento quanto às catástrofes de grande dimensão e casos emergentes. Instituto Cultural pretende activar o trabalho preparativo sobre a avaliação de bens imóveis O Director do Instituto Cultural, Dr. Ung Vai Meng adiantou que tem mantido estreita comunicação com os Serviços de Saúde ao longo dos anos, desempenhando a funções de colaboração. De acordo com a publicação do Despacho do Chefe do Executivo n.º 83/2008 de 2008, relativo às “Fixadas as cotas altimétricas máximas permitidas para a construção de edifícios nas imediações do Farol da Guia”, sugeriu-se a necessidade de reajustamento da altimetria no âmbito do plano, o que ganhou a coordenação dos Serviços de Saúde. Em seguida, em resposta à descoberta das antigas ruínas da muralha da cidade, no ano de 2010, o Instituto Cultural recomendou a protecção adequada para as antigas ruínas da muralha no âmbito planeamento, pelo que os Serviços de Saúde têm prestado coordenação. Atendendo a que estão envolvidos dois edifícios criados no início do século anterior na vertente do planeamento da obra, o Instituto Cultural pretendeu activar o trabalho preparativo sobre a avaliação de bens imóveis conforme a “Lei de Salvaguarda do Património Cultural”. Preparar da melhor forma a luta contra as doenças transmissíveis O Coordenador do Gabinete Organizador para a Construção de Novas Instalações dos Serviços de Saúde, Dr. Chou Kuok Hei referiu que desde 2003, ano em que ocorreu “SARS”, os Serviços de Saúde planearam a construção de um edificio de doenças infecciosas para a defesa da saúde pública que cumprisse os padrões de isolamento de alto nível, junto ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. A escolha da mesma zona do CHCSJ para a construção é devido à necessidade de apoios hospitalares ao tratamento de doenças infecciosas a prestar pelo CHCSJ. A conclusão do trabalho de design do plano original foi prevista para 2008, mas devido ao excesso das cotas altimétricas, as mesmas tiveram de ser reajustadas. Este novo Edificio de Doenças Infecciosas de Saúde Pública terá uma área total da construção de 5.565 m2 (metros quadrados) e 12 andares. Serão criadas 120 enfermarias de isolamento que dispõem de uma série das instalações médicas que reúnem padrão de prevenção de alto nível, a sua sede foi selecionada na área do Edifício de Administração dos Serviços de Saúde e do Alojamento. Quanto aos dois edifícios afectados no âmbito da obra os mesmos são actualmente destinados ao uso de armazem do hospital e do Instituto de Acção Social. O Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion salientou que é obrigatório preparar bem os recursos de saúde e as instalações médicas. Os Serviços de Saúde têm ajustado de forma permanente as estratégias de prevenção e controlo em resposta ao desenvolvimento das diversas epidemias, bem como reforçado a capacidade de contingência do sistema de saúde de Macau, de modo a proteger melhor a saúde dos cidadãos e visitantes de Macau. Aliás, o Governo da RAEM tem investido recursos na construção de instalações médicas que satisfaçam as normas de prevenção de alto nível, no sentido dar resposta rápida na luta contra o surto das doenças transmissíveis. Segundo o Director Dr. Lei, o Centro Clínico de Saúde Pública (Coloane) estará disponível antes do final do corrente ano e tem com função principal a prestação de tratamento aos doentes infectados pelas doenças transmissíveis na fase de reabilitação. Em Macau há um planeamento sistemático em resposta à prevenção e controlo de doenças transmissíveis, desde a utilização da pousada para isolamento dos casos suspeitos, prestação de tratamento e primeiro socorro a doentes em emergência pelas especialidades hospitalares, prestação de tratamento de reabilitação no Centro Clínico de Saúde Pública até ao futuro Edificio de Doenças Infecciosas que irá dispor de equipamentos médicos de alto nível, todos foram desenvolvidos de modo a existir as suas funções expressas, o que vão aperfeiçoar e completar ainda mais as instalações de luta contra as doenças transmissíveis em Macau.

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