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Promoção do desenvolvimento estável do turismo e ajustamento do sector a longo prazo


O turismo é uma das principais indústrias da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e o governo pautou-se sempre pela definição das políticas para o sector, respectiva disposição estratégica, como deu importância à abertura de mercados diversificados de turismo. Reforçou a promoção para diversificar os mercados de origem e os produtos turísticos, e aumentar o período de permanência no território, com o objectivo de estabelecer Macau como «Centro Mundial de Turismo e Lazer». O governo está atento ao desenvolvimento do turismo e também à qualidade de vida da população e, por isso, espera conseguir encontrar um equilíbrio deste binómio. Tem também grande relevância a capacidade de acolhimento de visitantes e turistas, especialmente, em épocas festivas no que diz respeito ao desvio e uma melhor gestão do movimento de turistas no centro da cidade. No início deste ano, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) elaborou um estudo sobre a capacidade de acolhimento, prevendo que o número de visitantes no ano de 2015 seja equivalente ao do ano de 2014. Entretanto, devido a vários factores, nomeadamente à instabilidade do ambiente económico internacional, turbulência cambial e das bolsas de valores, ajustamento cambial nas regiões adjacentes, o desenvolvimento da indústria do turismo sofreu influências, com uma maior competitividade e uma redução do número de turistas, durante o primeiro semestre de 2015. O governo reconhece que o sector turístico local está perante um desafio, mas tem consciência das várias oportunidades, designadamente a média do tempo de permanência dos turistas registou uma subida. Em Julho de 2015, a permanência era de 1,2 dias, face a 1,0 dias no período homólogo de 2014, ou seja um aumento de 0,2. Entretanto, nos primeiros sete meses deste ano, o tempo de permanência foi de 2,2 dias, ultrapassando pela primeira vez os dois dias. Para que se consiga transformar Macau num «Centro Mundial de Turismo e Lazer», o governo continuará a executar o objectivo traçado nas «Linhas de Acção Governativa», isto é, promover o desenvolvimento estável e sustentável do sector do turismo, não havendo intenções de procurar aumentar a quantidade, mas sim melhorar o modelo de turismo, por forma a elevar a qualidade e aumentar os mercados de origem. Continuará a estudar a avaliação da capacidade de acolhimento de turistas por parte de Macau, a abordar com os serviços competentes o ambiente turístico e as infra-estruturas, a fim de elevar a qualidade dos serviços prestados. É necessário dividir o acolhimento de turistas entre épocas festivas e durante o período normal. De acordo com os dados disponíveis no relatório elaborado pelo Instituto de Formação Turística (IFT), a capacidade ideal de acolhimento de turistas é de 89 374 a 92 325 turistas/dia, prevendo-se que este ano seja este o nível atingido. Sendo Macau um dos destinos turísticos principais, a sua capacidade de acolhimento regista uma maior tensão durante as épocas festivas comparativamente ao período normal. Assim, o governo continuará a tomar medidas no período auge em colaboração com os serviços interdepartamentais, reforçando a gestão de multidões nos postos fronteiriços e pontos turísticos, bem como trabalhos de condicionamento de trânsito para criar um ambiente seguro e de qualidade. De acordo com a indústria de turismo e características dos produtos turísticos, o período que regista maior afluência de turistas é o de eventos, no terceiro e quarto trimestres, incluindo Concurso Internacional de Fogo-de-artifício, Festival Internacional de Música, Festival de Gastronomia de Macau, Grande Prémio, Maratona Internacional de Macau e Parada "Macau, Cidade Latina", cartazes atractivos do território. Com o objectivo de atrair turistas internacionais, o governo continuará a reforçar a cooperação com o sector na criação de pacotes promocionais conforme se trate de festividades e eventos desportivos e culturais, aumentando assim o leque de mercados de origem de turistas. Entretanto, quanto à promoção turística no exterior a DST deu sempre atenção à promoção equilibrada para os diferentes mercados de origem de turistas. Assim, até ao final deste ano, vão organizar-se promoções com diferentes dimensões, na China interior, Ásia e mercados longínquos, 30, 50 e 20 respectivamente, que incluem exposições, feiras de produtos, campanhas promocionais e visitas, aproveitando-se também os meios de comunicação tradicional e as novas tecnologias. Macau passou a integrar a lista de dez países, cidades e regiões de “Melhores Destinos de Viagem” em 2015, como cidade de antigos e modernos estilos arquitectónicos e de mistura da cultura Ocidental e Oriental. Para a DST são extremamente importantes os resultados das campanhas promocionais que faz com os seus parceiros estratégicos, nomeadamente no quadro de cooperação regional «um destino, várias paragens», criação de pacotes promocionais em colaboração com várias companhias aéreas e ainda outras promoções com o sector local, actividades que se encontram a decorrer dentro da normalidade. Independentemente da avaliação dos visitantes de Macau, realização de grandes eventos e campanhas de promoção, o governo tem uma disposição estratégica que se encontra em conformidade com o plano traçado para o sector. Face à redução ligeira do número de visitantes, durante os primeiros sete meses do ano, o governo tomou a iniciativa de proceder a um ajustamento das actividades turísticas, esperando que através das diferentes actividades se possa melhorar e optimizar as promoções para a diversificação dos mercados de origem e atrair turismo de qualidade, e assim se conseguir o prolongamento de tempo de permanência no território. Medidas estas que para além de darem continuidade às políticas de desenvolvimento do turismo, previamente traçadas pelo governo, deram uma resposta adequada às mudanças do ambiente económico local. E com o intuito de dar atenção à manutenção da qualidade de vida da população, conseguir-se um desenvolvimento saudável e sustentável do turismo de Macau.



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