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Os Serviços de Saúde foram notificados para um caso confirmado de meningite enteroviral


Os Serviços de Saúde foram notificados, este domingo (2 de Agosto), para a confirmação de um caso de meningite enteroviral, motivo pelo qual é efctuado um apelo aos cidadãos para que adoptem medidas preventivas contra enterovírus. O caso foi detectado num recém-nascido, residente de Macau, com 32 dias de idade, que na noite de 11 de Julho começou a manifestar sintomas de febre, redução do consumo de alimentos e distenção abdominal, tendo sido levado para o Centro Hospitalar Conde de São Januário. No dia 13 de Julho, altura em apresentou também convulsões foi internado para tratamento. O estado do bebé melhorou após tratamento e teve alta no dia 23 de Julho. A sua amostra foi submetida à análise laboratorial, cujo resultado revelou reacção positiva ao enterovírus. O enterovírus é um termo sumário de um grupo de vírus que é endémico no fim da Primavera e no início de Verão, assim como no início do Outuno. Dado que Macau se situa na zona subtropial, é provável que ocorram casos de infecção durante todo o ano. Com uma elevada taxa de contágio o enterovírus é transmitido principalmente através do aparelho respiratório e por trato gastrointestinal, também pode ocorrer infecções por contacto com secreções de pessoa infectad. Quanto menor for a idade mais evidentes são os sintomas. O enterovírus pode causar uma variedade de doenças, tais como a doença da doença de mãos, pés e boca e herpangina, originando também algumas manifestaões clínicas mais específicas, incluindo meningite asséptica, encefalite viral e miocardite, entre outros. Os Serviços de Saúde estão a acompanhar de perto o desenvolvimento epidemiológico do enterovírus, apelando aos pais, alunos e pessoal das instituições educativas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas contra enterovírus: Medidas pessoais:  Lavar as mãos: Antes de contactar a boca, o nariz e os olhos com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou objectos sujos;  Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir e espirrar, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas;  Diminuir os contactos: Evitar os lugares densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados;  Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade;  Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecer com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares :  Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.;  Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas e ao trabalho;  Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças e os elementos de pessoal, informar, de imediato, o Centro de Prevenção e Controlo das Doenças dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, Fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.



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