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Os Serviços de Saúde dão grande importância ao trabalho de prevenção da hepatite, tendo um plano de tratamento adequado ao estado de saúde do doente


Relativamente ao assunto sobre a não utilização do medicamento de administração oral para tratamento da hepatite C, denominado “Sofosbuvir” no Centro Hospitalar Conde de São Januário, veiculado pelos meios de comunicação social, os Serviços de Saúde afirmam que a hepatite C é uma das causas principais a nível internacional da doença crónica hepática. Actualmente, ainda não existem vacinas contra a hepatite C eficazes e a forma tradicional do seu tratamento consiste essencialmente na injecção de interferão e administração de medicamentos antivirais. Os Serviços de Saúde afirmam que o Centro Hospitalar Conde de São Januário cumpre o plano de tratamento eficaz e administram medicamentos para o tratamento da hepatite C reconhecidos internacionalmente, em consonância com o estado de saúde de cada doente. Em conformidade com o relatório do estudo clínico, o novo medicamento de administração via oral produz efeito terapêutico. Contudo, o referido medicamento está ainda em fase de terapêutica experimental, sendo obrigatório proceder a uma avaliação rigorosa dos resultados de tratamento e efeitos secundários. Os Serviços de Saúde desde sempre dão grande importância ao trabalho de prevenção e tratamento da hepatite. Desde o ano de 1989, foram introduzidas as vacinas contra a hepatite B administradas aos recém-nascidos a título gratuito. Posteriormente, o âmbito dos destinatários foi alargado às crianças nascidas após 1986, e, por conseguinte, a taxa de morbidade da hepatite B em Macau registou valores baixos. No ano de 2008, Macau tornou-se num dos dois primeiros países/regiões da região do Pacifico Ocidental (outro país é República de Coreia) onde foi erradicada a hepatite B em crianças. Os Serviços de Saúde procedem anualmente aos trabalhos de prevenção e tratamento da hepatite B e hepatite C, organizando diferentes actividades, no sentido de aprofundar os conhecimentos dos cidadãos sobre a hepatite, reduzindo o mal- -entendido e a discriminação dos doentes portadores da hepatite. Dedicam-se através de diversas vias de comunicação, procedendo ao ensino quanto à saúde e à prevenção da hepatite dos cidadãos. Os Serviços de Saúde emitem ainda orientações junto dos bancos, instituições médicas e hotéis, entre outros, no sentido de eliminar o tratamento injusto para os doentes com hepatite no momento do recrutamento. Na página electrónica dos Serviços de Saúde, na coluna das informações da estatística das doenças de declaração obrigatória, são actualizadas mensalmente as informações, permitindo aos cidadãos ter melhor conhecimento da situação sobre a doença e reforçando a sua divulgação. A par disso, no que diz respeito aos toxicodependentes, a Comissão de Luta contra a Sida implementou o programa de “substituição de agulhas e seringas” para reduzir o risco de infecção da hepatite C e o rastreio de sangue para prevenir o contágio por transmissão sanguínea. De acordo com a lei de prevenção e tratamento das doenças transmissíveis, a hepatite C aguda é uma doença de declaração obrigatória, os Serviços de Saúde através da monitorização contínua, acompanham a situação epidemiológica da doença, a fim de elaborar as respectivas medidas de prevenção e de controlo. De acordo com a monitorização, a taxa de ocorrência da hepatite C mantém-se num nível baixo.



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