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Auscultação da opinião dos diversos estratos sociais sobre o projecto do plano director dos novos aterros

Visita feita pelos membros do Instituto de Planeamento Urbano de Macau à exposição

Durante a 3.ª auscultação pública do plano director dos novos aterros será prosseguido a realização dos diferentes tipos de sessões de auscultação dirigidas à população, às associações e entidades ligadas ao assunto, assim como a organização de visitas guiadas à exposição para apresentação à população e às associações civis dos aspectos principais do projecto do plano director dos novos aterros, na expectativa de manter assim o intercâmbio interactivo e ouvir com atenção através de diversos meios as opiniões públicas. Os participantes manifestaram sobretudo preocupação quanto à beneficiação do ambiente habitacional e dos equipamentos comunitários da Zona A, o bom ordenamento viário de modo a evitar problemas de congestionamento, propondo ainda a articulação da altura das construções da Zona B com a paisagem. Os membros da Federação das Associações dos Operários de Macau e do Instituto de Planeamento Urbano de Macau visitaram ultimamente a exposição realizada no Centro Comercial da Praça do Tap Seac para ouvir as explicações dos urbanistas e arquitectos da DSSOPT sobre os principais aspectos do projecto do plano director dos novos aterros. Atenção manifestada pelos intervenientes sobre as questões quotidianas dos moradores da Zona A e do ordenamento viário As opiniões dos intervenientes incidiram sobretudo nos equipamentos comunitários da Zona A e na paisagem da Zona B. No que refere à Zona A, os intervenientes manifestaram que é necessário ter em conta as horas de ponta da entrada e saída dos cidadãos e turistas na ilha artificial do posto fronteiriço de Zhuhai-Macau da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, uma vez que avistarão ao longe a paisagem da costa da Zona A dos novos aterros, propondo assim a relocalização do parque escolar da Zona A para uma melhor imagem urbana, passando assim do lado oeste da Zona A para o lado leste. Além disso, foi ainda proposto uma maior concentração dos terrenos comerciais da Zona A dos novos aterros na parte central, a fim de se criar então uma zona comercial. Assim sendo, em suma, com a conclusão do estabelecimento do núcleo habitacional, será considerado em pormenor o aspecto dos equipamentos de ensino, sociais, culturais e lúdicas e desportivas, de modo a que os equipamentos comunitários da Zona A estejam à altura das necessidades dos moradores, e com base na experiência da construção das habitações públicas de Seac Pai Van, serão então previamente executadas as infra-estruturas públicas para responder às necessidades do quotidiano dos cidadãos Considerando que a população prevista para a Zona A dos novos aterros é de cerca de 90 mil habitantes, os intervenientes propuseram que é necessário a boa realização do ordenamento viário da zona e a análise das oportunidades de emprego, a fim de evitar o efeito de gargalo no trânsito e pressão no trânsito, devendo ser bem realizado o ordenamento viário da Zona A e das demais zonas, assim como da ilha artificial Zhuhai-Macau da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau no sentido de estar perspectivado para o futuro, de modo a melhorar o estudo do plano do desenvolvimento articulado da Zona Leste de Macau. Proposta de atenção redobrada na Zona B em termos de equilíbrio entre a urbanização e a paisagem Relativamente à questão da altura das construções da Zona B e a protecção paisagística, importa reiterar que a Administração está atenta à paisagem do Centro Histórico de Macau e da Colina da Penha, assim como está atenta à questão da articulação do aspecto paisagístico e do corredor visual, o aspecto concepcional e estético das construções e da silhueta urbana, que formarão por sua vez a frente urbana, pelo que deve-se então evitar o efeito de biombo e o efeito de calor urbana. Além disso, espera-se que durante o planeamento urbanístico se tenha em conta o equilíbrio entre o desenvolvimento e a protecção ambiental, assim como o equilíbrio entre a paisagem urbana e as necessidades de habitação. Foi ainda debatido sobre a questão da salvaguarda no futuro da qualidade da água circundante nos novos aterros e nos bairros urbanos actualmente existentes, tendo-se proposto para o efeito a adopção de medidas destinadas a promover a fluidez dos cursos de água e evitar a poluição. Além disso, foram ainda apresentadas opiniões e propostas sobre a divulgação das informações sobre o estudo específico dos novos aterros e a avaliação do impacto ambiental, na expectativa de incrementar assim a divulgação de informações. Decorrido praticamente 3 semanas para cá, desde o início da 3.ª auscultação pública do plano director dos novos aterros, foram recebidos num total de 68 opiniões por escrito. Na sequência da exposição do projecto do plano director dos novos aterros, realizada no Centro Comercial da Praça do Tap Seac e no 1.º andar do Centro de Serviços da RAEM, será ainda prosseguido, através de diferentes meios, sessão de apresentação à população e às diferentes associações e entidades ligadas ao assunto. O plano urbano dos novos aterros está estritamente relacionado com o futuro desenvolvimento sustentável de Macau e a sua auscultação pública terminará em 8 de Agosto. Os cidadãos poderão continuar a participar dinamicamente e manifestar as suas opiniões através da via postal para o endereço: Estrada D Maria II, no. 33, devendo no envelope escrever “3.ª Fase de Auscultação Pública sobre o Projecto do Plano Director dos Novos Aterros”, ou através de fax para o n.º 2834 0019, ou através de e-mail para o endereço electrónico: abcde@dssopt.gov.mo.

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