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29 novos casos confirmados de infecção por novo tipo de Coronavírus na Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos


Informações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde confirmam o aparecimento de 29 novos casos de infecção da Síndrome Respiratória do Médio Oriente-Mers-Cov na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com as informações, os 24 casos provém de um caso de infecção colectiva nosocomial detectado na cidade de Riyadh, em quatro (4) homens e vinte (20) mulheres, com idades compreendidas entre os 20 e os 77 anos. Todos os casos são relativos a pessoas que tiveram contacto próximo com casos confirmados ou são profissionais de saúde. Na maior parte das situações por não existirem sintomas clínicos os indivíduos encontram-se sujeitos a isolamento domiciliário. Relativamente a outros quatro (4) doentes, todos eles são sexo masculino provenientes da Cidade de Taif e da Cidade de Najran, com idades compreendidas entre os 44 e os 82 anos. Dois estão em estado considerado grave (pelo menos uma destas pessoas consome frequentemente leite de camelo não tratado) e os outros dois estão em estado estável. Relativamente ao caso proveniente dos Emirados Árabes Unidos, foi registado num homem com 37 anos de idade, proveniente de Abu Dhabi e encontra-se em estado grave. Até ao dia 22 de Junho, a Organização Mundial da Saúde tinha registado, em todo o mundo, 1.768 casos de infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente dos quais resultaram 630 mortes. Os países do Médio Oriente afectados abrangem a Arábia Saudita, o Qatar, a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos, Omã, o Kuweit, o Lémen, o Líbano e Irão. Existem também casos reportados nos Estados Unidos da América, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Grécia, Holanda, Algeria, Áustria, Turquia, Egipto, Tunísia, Malásia, Filipinas, China, Tailândia, Coreia do Sul e Bahrain, todos estes casos, têm relação directa e indirecta com os países do Médio Oriente. No período inicial da infecção pelo coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, os sintomas apresentados são de infecção respiratória, tais como, febre e tosse, que se agravam muito rapidamente e suscitam uma taxa de mortalidade mais elevada. Os pacientes de doenças crónicas com imunidade relativamente baixa e os idosos são particularmente vulneráveis, sendo possível manifestarem sintomas atípicos. Segundo as informações disponíveis, ainda são desconhecidas a origem e a via de transmissão deste vírus, sendo provável que o vírus esteja hospedado nos animais dos países onde ocorreram mais casos de infecção, como por exemplo, nos camelos. O vírus pode ser transmitido através de contacto próximo entre os seres humanos. Em diversos hospitais há casos de transmissão entre os doentes e também entre os doentes e os profissionais de saúde. Portanto, é sugerido que se deve tomar medidas de prevenção em resposta à transmissão de gotículas, quando se prestam cuidados de saúde para os doentes com sintomas de infecção respiratória aguda, que se deve tomar medidas para prevenção de disseminação através do contacto e evitando a disseminação através dos olhos, quando se prestam cuidados de saúde para os casos prováveis ou confirmados definitivamente, que se deve tomar medidas preventivas para protecção da disseminação através da atmosfera, quando se procedem a uma operação que possa produzir o aerossol. Os Serviços de Saúde afirmam que, a partir do momento da recepção da notificação pela Organização Mundial de Saúde, reforçaram a monitorização e a vigilância epidemiológica quanto à pneumonia de causa desconhecida e à infecção respiratória colectiva, e até ao presente momento, não foi detectada qualquer anomalia. Os Serviços de Saúde lembram aos trabalhadores de saúde da primeira linha para a necessidade de se manterem em alerta, especialmente para os indivíduos que vieram do Médio Oriente ou que se deslocaram ao Médio Oriente em viagem, e de comunicarem os casos suspeitos em tempo oportuno e tomarem as correspondentes medidas para o controlo da infecção. Os cidadãos que viajem para o exterior, em particular, para a região do Médio Oriente, devem tomar atenção à higiene pessoal e alimentar, evitando a deslocação aos hospitais locais ou contactos com os doentes locais e os animais (em particular, camelos). Devem, também, evitar bebidas (como por exemplo, leite fresco do camelo) e comidas que não sejam submetidas a adequado tratamento. Em caso de indisposição depois do regresso a Macau, devem recorrer ao médico o mais rápido possível, informando-lhe pormenorizadamente a história de viagem. Para mais detalhes sobre os coronavírus da síndroma respiratória do Médio Oriente, podem consultar a página electrónica dos Serviços de Saúde (em chinês : http://www.ssm.gov.mo/portal/csr/ch/main.aspx; em português: http://www.ssm.gov.mo/Portal/csr/pt/main.aspx), ou ligar para a linha aberta dos Serviços de Saúde n.o 2870 0800.