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Detectados dois casos de infecção por enterovírus complicada por meningite em dois bebés


Os Serviços de Saúde foram notificados, esta terça-feira (21 de Junho), para a detecção de dois casos de infecção por enterovírus complicada por meningite, motivo pelo qual é efectuado um apelo aos pais, alunos e pessoal das instituições educativas, creches e lares para que adoptem todas as medidas preventivas. O primeiro caso foi detectado no passado dia 3 de Junho num bebé, de sexo masculino, com 13 dias de idade, que começou a manifestar sintomas de febre tendo os familiares recorrido a apoio médico no Hospital Kiang Wu onde foi internado no mesmo dia. No dia 15 de Junho, os resultados das análises laboratoriais do líquido cefalorraquidiano realizadas revelaram reacção positiva aos Coxsackievírus de tipo A, com diagnóstico de meningite viral. A febre do bebé infectado desapareceu e teve alta hospitalar. O segundo caso caiu num bebé de sexo feminino com dois meses de idade que no passado dia 6 de Junho começou a manifestar sintomas de febre e aumento de choros tendo os familiares recorrido a apoio médico no Hospital Kiang Wu onde foi internada no mesmo dia. No dia 15 de Junho, os resultados das análises laboratoriais do líquido cefalorraquidiano realizadas revelaram reacção positiva aos Coxsackievírus de tipo A, com diagnóstico de meningite viral. A febre deste bebé infectado desapareceu e teve alta hospitalar. Os cuidadores e a família dos dois bebés não manifestaram sintomas de infecção por enterovírus. Os Serviços de Saúde estão a prestar atenção ao desenvolvimento da epidemia deste enterovírus e salientam que a maioria dos doentes infectados por enterovírus pode recuperar por si mesmo. Contudo, uma parte muito reduzida dos infectados pode sofrer de complicações fatais. Assim, os Serviços de saúde têm apelado aos pais, alunos, bem como ao pessoal das escolas, creches e lares para adoptarem as seguintes medidas preventivas: Medidas pessoais: ● Lavar as mãos: Antes de contactar os olhos, o nariz e a boca com as mãos, antes das refeições, após a utilização das instalações sanitárias, depois de manusear fraldas de crianças ou outros objectos sujos; ● Cortesia: Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir, adoptando medidas de precaução no manuseamento das secreções nasofaríngeas; ● Diminuir os contactos: Evitar os lugares públicos densamente frequentados, as multidões e os lugares pouco ventilados; ● Aumentar a resistência: Manter uma alimentação equilibrada e uma hidratação adequada, praticar desporto e descansar o suficiente, evitar cansar-se demasiado e não fumar para aumentar a imunidade; ● Recorrer de imediato ao médico: Em caso de aparecimentode sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, recorrer imediatamente a consulta médica, especialmente com ocorrência de sintomas graves. Medidas a aplicar pelos estabelecimentos de ensino ou lares : ● Higiene ambiental: Manter uma renovação de ar suficiente em recintos fechados, utilizando frequentemente a lixívia diluída na proporção de 1:100 para limpar os locais com os quais as crianças frequentemente têm contacto, tais como, as mesas, as cadeiras, os brinquedos e as paredes até à altura de 1 metro etc.; ● Os doentes devem suspender a ida às aulas e a frequência de creches: Prestar atenção à situação dos elementos do pessoal e das crianças, quando aparecerem com sintomas de febre e doença da mão, pé e boca ou herpangina, devem suspender a ida às aulas ou ao trabalho; ● Notificação oportuna: Em caso de aparecer uma infecção colectiva com uma situação anormal entre as crianças ou os elementos de pessoal, devem informar, imediatamente, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença dos Serviços de Saúde (Tel.: 2853 3525, fax: 2853 3524) e o Instituto de Acção Social ou a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude.



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