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Estimativa do produto interno bruto (PIB), referente ao 1º trimestre de 2016


No primeiro trimestre de 2016 a economia de Macau registou uma contracção real de 13,3% em termos anuais, devido principalmente à contínua diminuição nas exportações de serviços e à redução do investimento. A procura externa não melhorou, registando descidas de 24,6% nas exportações de bens e de 13,7% nas exportações de serviços, destacando-se a quebra de 17,1% nas exportações de serviços do jogo. A procura interna enfraqueceu, tendo-se registado decréscimos de 2,3%, 31,4% e 19,9% na despesa de consumo privado, no investimento e nas importações de bens, respectivamente, enquanto a despesa de consumo final do Governo cresceu 1,5%. Por seu turno, o deflactor implícito do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre (que mede a inflação global) ascendeu 1,9% em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos. A despesa de consumo privado caiu. Embora o mercado de emprego tivesse permanecido favorável, o rendimento do emprego não aumentou, arrastando o decréscimo homólogo de 2,3% na despesa de consumo privado, em particular a queda da despesa em bens duradouros. A despesa de consumo final das famílias diminuiu 2,3% no mercado local, enquanto aumentou 3,9% no exterior. A despesa de consumo final do Governo foi o único principal componente da despesa que registou um crescimento, tendo aumentado 1,5%, em relação ao primeiro trimestre de 2015. Salienta-se que as remunerações dos empregados ascenderam 3,1%, enquanto as aquisições líquidas de bens e serviços desceram 1,0%. A quebra no investimento foi notória, tendo caído 31,9% a formação bruta de capital fixo (que reflecte o investimento), face ao primeiro trimestre de 2015, em consequência da diminuição substancial do investimento do sector privado. O investimento realizado pelo sector privado diminuiu 33,0%, quer devido à desaceleração do ritmo de construção das instalações de turismo e entretenimento de grande dimensão, quer em virtude da elevação da base de comparação com o volume de construção do ano passado, realçando-se as descidas de 35,0% nos investimentos em construção e de 18,9% em equipamento do sector privado. Por seu turno, o investimento do sector público desceu 5,5%, com uma redução de 6,5% no investimento em construção, mas um aumento de 91,1% no investimento em equipamento. O comportamento do comércio externo de mercadorias foi continuamente desfavorável. As importações de bens caíram 19,9%, em termos anuais, devido ao abrandamento do investimento e às reduções, tanto na despesa de consumo privado, como na despesa dos visitantes. Por seu turno, as exportações de bens desceram 24,6%, em termos anuais. O comércio de serviços enfraqueceu. As exportações de serviços caíram 13,7%, em termos anuais. Destacam-se as diminuições de 17,1% nas exportações de serviços do jogo e de 11,0% nas exportações dos outros serviços turísticos (devido ao decréscimo da despesa dos visitantes). As exportações de serviços diminuíram, em termos anuais e as importações de serviços contraíram-se 4,8%.



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