O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao primeiro trimestre de 2016 cifrou-se em 14,73 mil milhões de Patacas, caiu 11,2%, em termos anuais e reduziu-se 5,8% em relação aos 15,64 mil milhões de Patacas, montante revisto do quarto trimestre de 2015. No primeiro trimestre o volume de negócios de relógios e joalharia representou 20,8% do total, seguindo-se o volume de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (15,2%), o volume de negócios de vestuário para adultos (13,2%), o volume de negócios de artigos de couro (11,1%) e o volume de negócios de mercadorias de supermercado (7,7%), informam os Serviços de Estatística e Censos. Registaram-se os decréscimos mais significativos no volume de negócios de: automóveis (-48,4%); motociclos e suas peças e acessórios (-44,3%); artigos de comunicação (-22,7%); calçado (-19,0%) e relógios e joalharia (-18,3%), face ao primeiro trimestre de 2015. Em contrapartida, observaram-se subidas no volume de negócios de: alimentos/doces chineses (+11,1%); produtos cosméticos e de higiene (+8,4%) e vestuário para adultos (+5,6%). No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho, depois de eliminados os factores que influenciam os preços, baixou 4,1%, em relação ao quarto trimestre de 2015. Salientam-se diminuições notáveis no volume de vendas de automóveis (-58,3%) e de motociclos e suas peças e acessórios (-50,8%). Em contrapartida, destacam-se acréscimos no volume de vendas de: artigos de comunicação (+22,9%); calçado (+18,7%) e artigos de couro (+11,8%). No primeiro trimestre de 2016 o volume de vendas do comércio a retalho diminuiu 8,7%, em termos anuais. Realça-se que os decréscimos mais acentuados ocorreram também no volume de vendas de automóveis (-50,6%) e de motociclos e suas peças e acessórios (-46,5%). Registaram-se ainda quedas no volume de vendas de: calçado (-15,1%); relógios e joalharia (-12,3%) e electrodomésticos (-11,1%). Por seu turno, observaram-se aumentos no volume de vendas de: produtos cosméticos e de higiene (+8,7%); alimentos/doces chineses (+8,4%) e vestuário para adultos (+8,1%). Quanto aos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho, 55,9% dos retalhistas prevêem vir a obter, no segundo trimestre de 2016, descidas no volume de vendas, em termos anuais, 30,8% anteveêm que o volume de vendas estabilize, enquanto 13,3% pressupõem que aumente. Por seu turno, 66,7% dos responsáveis pelos estabelecimentos predizem vir a obter, no próximo trimestre, preços de vendas estáveis, em termos anuais, 23,2% antevêem diminuições nos preços de vendas, enquanto 10,1% pressupõem aumentos. Além disso, cerca de 50,8% dos responsáveis antevêem que, no segundo trimestre de 2016, a situação de exploração dos estabelecimentos piore, em relação ao trimestre anterior, 32,3% prevêem que a situação estabilize, enquanto 16,9% pressupõem que melhore.
Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 1º trimestre de 2016
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