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Futuro Edifício de doenças transmissíveis é crucial do trabalho de prevenção e foi concebido de modo profissional e com base em decisões cientificas


Com o intuito de proteger a saúde, a vida e a segurança do público, o Governo da Região Administrativa Especial de Macau tem dadogrande importância ao trabalho de prevenção das doenças transmissíveis agindo e preparando as respostas de acordo com a evolução mundial das doenças transmissíveis reforçando de forma atempada as instalações de isolamento em Macau, consolidando uma rede segura de prevenção de epidemias, de modo a que haja uma detecção, isolamento e tratamento precoce. Esta politica do Governo da RAEM, de prevenção e controlo das doenças transmissíveis já obteve o reconhecimento dos peritos da Organização Mundial da Saúde e da Comissão Nacional de Saúde e Planeamento Familiar da China que, em simultâneo, prestaram também informações preciosas que são argumentos para impulsionar o reforço da prevenção e controlo. Dr. Shin Young-soo, Director da OMS, e os peritos salientaram a importância das precauções Um grupo de peritos da da Organização Mundial da Saúde que estiveram em Macau a avaliar e inspecionar os trabalhos efectuados no âmbito de prevenção e controlo das doenças transmissíveis, reconheceram a qualidade das condições existentes em Macau em particular os planos futuros para prevenção e controlo das doenças transmissiveis. Durante a visita a Macau, o Director regional da Região Pacifico Ocidental da Organização Mundial da Saúde, Dr. Shin Young-soo referiu que Macau é uma região com o mais alto rendimento per capita na região do pacifico ocidental, sendo também a região onde existe uma maior intervenção na saúde pública. Referiu também que é inevitável que à medida que a população flutuante aumenta o território irá também enfrentar inevitáveis desafios no trabalho de prevenção e controlo das doenças transmissíveis. Dr. Shin Young-soo elogiou, ainda, o esforço prestado nas politicas de preparação e prevenção que antecipadamente são tomadas por diversas entidades do Governo da RAEM. O grupo de peritos da Organização Mundial da Saúde salientou, ainda, que a actual capacidade de prevenção, controlo e infecção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, satisfazem as exigências técnicas da OMS entre as quais estão incluídas a criação de Comissão de Infecção e prevenção e a respectiva equipa, o estabelecimento da rede de monitorização de incidentes de segurança, assegurar o fornecimento de equipamento de protecção individual (PPE), diversos fluxos operacionais e instruções prestadas aos profissionais de saúde. Contudo, a Organização Mundial da Saúde salienta que “para enfrentar as doenças transmissíveis é necessário antecipar, preparar de forma contínua de recursos, nomeadamente é necessário ampliar e actualizar instalações como é o caso da construção do edifício das doenças transmissíveis que irá adoptar as instalações e equipamentos de alto padrão, dispondo de alta segurança. Futuro edifício das doenças transmissíveis reúne padrões da Organização Mundial da Saúde O Futuro edifício das doenças transmissíveis adopta a concepção de ligação directa com o Centro Hospitalar Conde de São Januário, fazendo com que durante o processo de transporte dos doentes não exista contacto com o exterior, situação que também cumpre as recomendações técnicas da OMS. No que concerne aos sistemas de ventilação, fluxo do ar, isolamento entre o fornecimento de limpeza e os resíduos contaminados, a concepção das enfermarias de isolamento, a avaliação efectuada revela que todos os aspectos cumprem as recomendações técnicas da OMS. Aliás o perito especialista pelos pormenores da arquitectura revelou que a concepção do futuro edifício das doenças transmissíveis atende à metodologia realizada a nível mundial. Relativamente à distância entre o edifício de doenças transmissíveis e as zonas periféricas, o grupo de peritos revelou que o ar filtrado pela rede de filtragem de alta eficácia é segura. Aliás foi ainda mencionado que pelo facto de as despesas de instalação e do funcionamento da rede de filtragem de alta eficácia serem muito elevadas, em algumas unidades hospitalares a instalação destes equipamentos só ocorre num numero limitado de enfermarias, fazendo com que a distância de segurança varie de país para país. Peritos da China reconhecem especificações do edifício das doenças transmissíveis, concretizando a função chave de isolamento Com o apoio da Comissão de Saúde Nacional e de Planeamento Familiar da China, os peritos da área da prevenção e controlo das doenças da China também estiveram recentemente em Macau a partilhar experiências e politicas nesta matéria. Os peritos salientaram que a RAEM está localizada numa área de grandes ameaças de propagação de doenças transmissíveis da China, ou seja, na região da Delta do Rio das Pérolas. Neste contexto, caso ocorra uma eclosão de doenças transmissíveis, essa situação irá não só afectar a saúde dos residentes de Macau, como poderá afectar com grande impacto a economia, ou seja, o Governo da RAEM deve tomar precauções, complementando com maior brevidade possível as instalações de isolamento de doenças transmissíveis e em especial reforçar as instalações do actual Centro Hospitalar Conde de São Januário. Relativamente à distância entre o edifício das doenças transmissíveis e as áreas residenciais foi afirmado que não existe uma relação directa com a segurança, necessitando de harmonizar a gestão de controlo de propagação, a monitorização, a formação de pessoal e as medidas de hardware,de modo a que seja possível ganhar a confiança das pessoas na segurança. Foi ainda analisada a questão da purificação do ar que permite eficazmente prevenir e controlar a transmissão de doenças do sistema respiratório e através de seis medidas básicas - estrutura de protecção fechada, pressão negativa/controlo da ventilação, exaustão do ar e purificação, auto-monitorização, distância de protecção e configuração- é possível criar uma enfermaria de doenças transmissíveis segura, ou seja, com estas medidas é possível que as zonas de perigo possam ser zonas mais seguras. Instalações de isolamento são baseadas na dimensão do surto de doenças transmissíveis A dimensão de um surto de doenças transmissíveis é difícil de estimar. De uma maneira geral, na fase inicial o surto ocorre pontualmente e localmente. Pode ocorrer numa instituição, num hospital, e isso não permite estabelecer relação com a população quer em termos de dimensão do surto e a densidade populacional. Em 2015, existiam em Macau cerca de cerca de 650000 habitantes, sendo que a densidade populacional por km2 é superior a 20.000 habitantes. A densidade populacional de Macau é uma das mais elevadas do mundo. Como aumento anual do numero de turistas, é possível atingir facilmente os 30 milhões de pessoas, o que torna a densidade populacional do território ainda mais elevada. Neste contexto a RAEM corre um alto risco de importação de doenças transmissíveis, com rápida propagação, sendo, por isso necessário, instalações de doenças transmissíveis em numero suficiente, quando comparado com outras regiões do mundo. A economia de Macau depende fortemente do turismo, e o turismo é muito sensível às doenças transmissíveis. Caso ocorra um surto o número de doentes pode atingir os 30%, e todas as camas serão utilizadas para as doenças transmissíveis, que são em numero insuficientes, neste sentido, o trabalho chave de prevenção e controlo das doenças transmissíveis consiste na monitorização, controlo e isolamento precoce, controlando a propagação da epidemia de modo a evitar a eclosão comunitária, sendo este o trabalho mais importante e crucial. Nestes termos, as enfermarias de isolamento de doenças transmissíveis ou o número de camas existentes não dispõem de padrões especiais, e o importante consiste na aplicação de recursos para o futuro, com vista a atingir o objectivo de prevenção e controlo. Reforço nas instalações de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário - Gestão flexível de recursos médicos para satisfazer as necessidades da sociedade Desde 2003, ou seja, há mais de 10 anos, que a enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário satisfaz os padrões de segurança e já admitiu doentes com diferentes tipos de doenças transmissíveis, incluindo casos confirmados e suspeitos. Até ao momento nunca ocorreu nenhuma infecção dos profissionais de saúde e nem houve propagação a nível comunitário, evidenciando que a actual enfermaria de isolamento é segura e eficaz. No futuro, as exigências de prevenção e protecção do futuro edifício das doenças transmissíveis são superiores, e irão adoptar as actuais especificações e padrões de isolamento médico, a distância entre a boca de saída do ar com as construções periféricos é superior a 30 metros, sendo que este ultrapassa as medidas padrão existentes nos Estados Unidos da América, e ainda adopta a concepção de forma fechada, a libertação do ar dispõe de um sistema de elevada filtragem com forte desinfecção por raios ultravioletas, as águas residuais são esterilizadas de forma rigorosa, as enfermarias de isolamento dispõe de portas automáticas e com dupla pressão negativa, controlando rigorosamente a direcção do ar no interior das enfermarias. As instalações são seguras e confiáveis. Aliás o futuro edifício de Doenças Transmissíveis dispõe de monitorização a tempo inteiro e sistema de alarme, que analisa a pressão do ar e as partículas do ar que sai, assegurando a detecção imediata de problemas. Seja como for os equipamentos e a segurança no fluxo de controlo e infecção serão de elevada qualidade. Relativamente a todas as enfermarias, camas do edifício das doenças transmissíveis, será possível integrar o sistema de gestão de camas, aplicando-as de forma flexível, gerindo de forma uniforme e aplicando de forma racional os recursos médicos não causando desperdício. No caso de não existirem doenças transmissíveis, os Serviços de Saúde irão utilizar as enfermarias de isolamento como enfermarias gerais, assim como será elaborado um mecanismo que irá esvaziar as enfermarias em 24 horas caso ocorram doenças transmissíveis de modo a admitir esses casos suspeitos. Construir conjuntamente com o público um ambiente seguro, protegendo a saúde Considerando a ocorrência na sociedade de litígios referentes à escolha do local do edifício e também da dimensão do mesmo, na sequência de comunicação contínua com os cidadãos, deputados e até da auscultação, por um período de vários meses, de diferentes opiniões referente à altura e a dimensão do edifício tudo isto foi efectuado com o máximo respeito e compreensão, o Governo da RAEM espera concretizar o objectivo de projecto geral das instalações de doenças transmissíveis, e espera construir junto do Centro Hospitalar Conde de São Januário o edifício de doenças transmissíveis, reforçando as instalações de prevenção e controlo das doenças doenças transmissíveis. Fica assim assegurado, de forma concreta, que a RAEM possa criar um bom ambiente de saúde pública, protegendo a vida e a segurança dos residentes de Macau, aumentando a protecção dos residentes e das escolas em redor do hospital, assegurando, também, que os profissionais de saúde possam ter um ambiente de trabalho mais seguro.



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